quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

As lágrimas de Barack Obama: Grammy Pedra Filosofal 2008

Vivemos hoje no que é considerada, uma sociedade de “high-consequence risks”, característicos da modernidade reflexiva ou modernidade tardia. Não que os riscos tenham aumentado descontroladamente mas, porque se definem em moldes diferentes.
Assiste-se à emergência de novas categorias de risco, as quais se caracterizam por serem globais, isto é, são riscos que se apresentam longe do controle dos indivíduos, ao mesmo tempo que ameaçam a vida de milhões de pessoas e até da própria humanidade como um todo.
Contudo, se nos é possível ver o homem mais “poderoso do mundo” ser capaz de chorar em público, também nos é possível acreditar que os «realistic utopian models» (modelos que podem ser a solução para alguns dos problemas e, consequentemente, para a redução de riscos numa sociedade) podem vir a tornar-se realidades num futuro de curto prazo.

3 comentários:

Anónimo disse...

O poder não está em apenas um homem, mas sim dentro de cada um de nós, ...o que fazemos no dia a dia é que transforma o mundo; ........Lideres: políticos, religiosos, etc., são apenas o reflexo das reações de nossas ações cotidianas.

Anónimo disse...

Um homem pode realmente mudar o mundo. Quantos exemplos, bons e maus, temos desse facto? Inúmeros. Sim penso que têm razão, um homem que não tem receio de chorar em público, demonstra a sua sensibilidade e humanidade, e é disso que hoje mais do que nunca o mundo globalizado precisa.
Um bom ano. :)

Lia disse...

Tomara que o poder não o transforme.
Acredito que está para acontecer - segundo se fala por aí, em 2012- uma grande revolução ou evolução de consciência. O surgimento de uma outra dimensão. Prefiro acreditar mais ou menos mesmo sem ter muito porque... Ter esperança é fundamental.
Se até na própria fotografia a perspectiva não é realista, né? Por que não ter esperança? Acreditava-se antigamente que ela fosse a cópia mais fiel da realidade...
Vou acrediatr no Obama. E em nós mesmos. No mundo. Algo TEM que mudar.

Um abraço