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sábado, 13 de outubro de 2012

Nobel da Paz

Por razões que a própria razão desconhece, a academia suéca, decidiu atribuir o Prémio Nobel da Paz a uma União Europeia que vive os seus tempos mais conturbados desde  o pós 2ª Grande Guerra. Nunca desde a sua origem houve tanta agitação social e descontentamento, como as imagens abaixo comprovam, fomentada pelas desigualdades existentes entre os países ricos e pobres da União.
Mas como inicialmente comentámos, por razões que a própria razão desconhece foi-nos atribuído o prémio.


quinta-feira, 13 de maio de 2010

A viagem

Há algum tempo atrás li um livro que comparava a vida a uma viagem de trem.
Uma leitura extremamente interessante, quando bem interpretada. Isso mesmo, a vida não passa de uma viagem de trem, cheia de embarques e desembarques, alguns acidentes, agradáveis surpresas em muitos embarques e grandes tristezas em alguns desembarques.
Quando nascemos, entramos nesse magnífico trem e nos deparamos com algumas pessoas, que julgamos, estarão sempre nessa viagem connosco, nossos pais. Infelizmente isso não é verdade, em alguma estação eles descerão e nos deixarão órfãos do seu carinho, amizade e companhia insubstituível.
Isso porém, não nos impedirá que durante o percurso, pessoas que se tornarão muito especiais para nós, embarquem.
Chegam nossos irmãos, amigos, filhos e amores inesquecíveis! Muitas pessoas embarcarão nesse trem apenas a passeio, outras encontrarão no seu trajecto somente tristezas e ainda outras circularão por ele prontos a ajudar quem precise.
Vários dos viajantes quando desembarcam deixam saudades eternas, outros tantos quando desocupam seu assento, ninguém nem sequer percebe.
Curioso é constatar que alguns passageiros que se tornam tão caros para nós, acomodam-se em vagões diferentes dos nossos, portanto somos obrigados a fazer esse trajeto separados deles, o que não nos impede é claro que possamos ir ao seu encontro.
No entanto, infelizmente, jamais poderemos sentar ao seu lado, pois já haverá alguém ocupando aquele assento. Não importa, é assim a viagem, cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, despedidas.
Façamos essa viagem então, da melhor maneira possível, tentando nos relacionar bem com os outros passageiros, procurando em cada um deles o que tiverem de melhor, lembrando sempre que em algum momento eles poderão fraquejar e precisaremos entender, porque provavelmente também fraquejaremos e com certeza haverá alguém que nos acudirá com seu carinho e sua atenção.
O grande mistério afinal é que nunca saberemos em qual paragem desceremos, muito menos nossos companheiros de viagem, nem mesmo aquele que está sentado ao nosso lado. Eu fico pensando se quando descer desse trem sentirei saudades.
Acredito que sim, me separar de muitas amizades que fiz será no mínimo doloroso, deixar meus filhos continuarem a viagem sozinhos será muito triste com certeza... mas me agarro na esperança que em algum momento estarei na estação principal e com grande emoção os verei chegar.
Estarão provavelmente com uma bagagem que não possuíam quando embarcaram e o que me deixará mais feliz será ter a certeza que de alguma forma eu fui uma grande colaboradora para que ela tenha crescido e se tornado valiosa.
Amigos façam com que a nossa estada nesse trem seja tranquila, que tenha valido a pena e que quando chegar a hora de desembarcarmos o nosso lugar vazio traga saudades e boas recordações para aqueles que prosseguirem a viagem.

Fonte: Anónimo da net

quinta-feira, 29 de abril de 2010

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Tu que tiveste a tua infância durante os anos 60, 70 ... Como podes ter sobrevivido?


Os carros não tinham cintos de segurança, apoios de cabeça, nem airbag!
Afinal de contas... Íamos soltos no banco de trás aos saltos e na galhofa. E isso não era perigoso!
As camas tinham grades e os brinquedos eram multicores com pecinhas que se soltavam ou no mínimo pintados com umas tintas “duvidosas” contendo chumbo ou outro veneno qualquer.
Não havia trancas de segurança nas portas dos carros, chaves nos armários de medicamentos, detergentes ou químicos domésticos.
Andávamos de bicicleta para lá e para cá, sem capacete, joelheiras, caneleiras e cotoveleiras...
Bebíamos água em potes de barro, da torneira, duma mangueira, ou duma fonte e não águas minerais em garrafas ditas “esterilizadas”.
Construíamos aqueles famosos carrinhos de rolamentos e aqueles que tinham a sorte de morar perto duma ladeira asfaltada, podiam tentar bater recordes de velocidade e até verificar no meio do caminho que tinham economizado a sola dos sapatos, que eram usados como travões... Depois de acabarmos num silvado aprendíamos.
Íamos brincar na rua com uma única condição: voltar para casa ao anoitecer.
Não havia telemóveis... Os nossos pais não sabiam onde estávamos! Era incrível!
Tínhamos aulas só de manhã, e íamos almoçar a casa.
Quando tínhamos piolhos a nossa mãe lavava-nos a cabeça com “Quitoso” e com um pente fininho removia a piolhada toda.
Braços engessados, dentes partidos, joelhos esfolados, cabeça rachada. Alguém se queixava disso? Não!
Comíamos doces à vontade, pão com Tulicreme, bebidas com o (perigoso) açúcar. Não se falava de obesidade.
Quando comprávamos aqueles tubinhos de Fá naquela mercearia da esquina, vinha logo o pessoal todo a pedir um “coche” e dividíamos com os nossos amigos. Bebiam todos pelo mesmo tubinho e nunca ninguém morreu por isso.
Nada de Playstations, Nintendo,X boxes, jogos de Vídeo, televisão por satélite, televisão a Cabo nem DVD’s, Dolby surround.
O telemóvel era ficção científica.
Computador? Internet? Só amigos.
Brincávamos sempre na rua e éramos super activos...
A pé ou de bicicleta, íamos à casa dos nossos amigos, mesmo que morassem a kms da nossa casa, entrávamos sem bater e íamos brincar.
É verdade! Lá fora, nesse mundo cinzento e sem segurança! Como era possível? Jogávamos futebol na rua, muitas vezes com a baliza sinalizada por duas pedras...
Ás vezes quando éramos muitos tínhamos que ficar de fora sem jogar nem ser substituído... mas nem era o “FIM DO MUNDO”!
Na escola havia bons e maus alunos. Uns passavam e outros eram reprovados. Ninguém ia por isso a um psicólogo ou psicoterapeuta. Não havia a moda dos superdotados, nem se falava em dislexia, problemas de concentração, hiperactividade. Quem não passava, simplesmente repetia de ano e tentava de novo no ano seguinte!
As nossas festas eram animadas por gira-discos , afazerem aqueles cliques da agulha a deslizar nos discos de vinil.
As bebidas, eram claro, a deliciosa groselha com cubinhos de gelo.
Tínhamos:
Liberdade,
Fracassos,
Sucessos e
Deveres... e aprendíamos a lidar com cada um deles!
A única verdadeira questão é: Como conseguimos sobreviver?
E acima de tudo, como conseguimos desenvolver a nossa personalidade?
Também és dessa geração?
Se sim, então lê este post aos teus amigos desse tempo, e também aos teus filhos e sobrinhos, para que eles saibam como era no... Nosso tempo!
Sem dúvida vão responder que era uma chatice, mas ...
Como éramos felizes!

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

A procura


domingo, 20 de dezembro de 2009

Mulheres Andina (Lima / Peru)


O banco de suplentes de uma equipa andina do campeonato nacional de futebol das mulheres indígenas.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Cimeira de Copenhaga / Dinamarca


Manifestantes reúnem-se contra efeitos das alterações climáticas

quarta-feira, 24 de junho de 2009

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Animação turística





A animação turística é uma área de actuação composta por um conjunto de actividades que permitem ao turista usufruir de forma mais plena uma determinada experiência turística.
É um trabalho que leva simultaneamente à interpretação do espaço envolvente e ao desenvolvimento de actividades físicas e intelectuais que provocam um aumento da satisfação do turista.
O interesse crescente pelo nosso passado, levou um grupo de especialistas em arqueologia, antropologia e sociologia a criar a ARQUEOTURIS, empresa pioneira e especializada em serviços de animação turística e cultural em Portugal, voltados para a divulgação do património arqueológico e histórico nacional e/ou ibérico.
Tudo foi concebido de modo a que os " ARCHEOLOGICAL TOURS " proporcionem ao visitante uma gama de experiências inesquecíveis. Todos os locais têm sido criteriosamente estudados, contando com roteiros de visitação aos sítios arqueológicos, assim como, toda a infra-estrutura logística e guias especializados.

terça-feira, 17 de março de 2009

Libertação feminina

Esse ícone da imprensa escrita mundial, que é o "L'Osservatore Romano" (o periódico oficial do Vaticano), continua a surpreender o mundo com algumas das suas “contemporaneidades”.
Depois de nos ter surpreendido em Janeiro com o artigo sobre “os efeitos devastadores” provocados ao meio ambiente no ocidente, pela… urina, das mulheres que teimam em tomar a pílula, um dos contraceptivos renegado pela Igreja Católica, publicou este fim-de-semana um artigo segundo o qual “a máquina de lavar talvez tenha feito mais pela libertação da mulher no século XX do que a pílula anticoncepcional ou o acesso ao mercado de trabalho”.
A autora do artigo, A Máquina de lavar e a libertação das mulheres - ponha detergente, feche a tampa e relaxe, questiona qual o facto que no século XX, mais fez pela liberdade das mulheres ocidentais? «o debate é acalorado. Alguns dizem que a pílula, alguns dizem que o direito ao aborto, e alguns [dizem que] o direito a trabalhar fora de casa. Alguns, porém, ousam ir além: a máquina de lavar.»
Do alto da sua convicção dá como exemplo: o facto da mulher pode tomar um “capuccino” com as amigas enquanto a roupa é lavada.
No entanto, não satisfeita, e numa vertigem de rara “inteligência”, vai mais longe e, já em apoteose, cita as palavras da feminista americana Betty Friedan, que, em 1963, ou seja, há cerca de 45 anos, terá escrito um dia: «o momento sublime (de uma mulher) é o poder trocar a roupa de cama duas vezes por semana em vez de uma só».
Perdoa-lhes Senhor que eles (ou ela), neste caso, não sabem o que dizem.

sábado, 17 de janeiro de 2009

Gaza: David palestino

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

A Blogosfera

A internet e, no caso especifico, a blogosfera são um meio e/ou rede social no qual nos podemos apresentar, num sistema, digamos, de “auto-edição” e sem intermediários. No entanto existem sempre alguns que tendem a distorcer os padrões de relacionamento deste espaço. A arrogância leva-os a serem detentores de convicções e vertigens acumuladas nos sótãos de alguma “intelegentsia” apaixonada confessa de lugares e detentoras de curriculum, que acomete algumas cabecinhas pensadoras, de acharem que adquiriram por usucapião o direito natural de serem “únicos”.
A desilusão torna-se, no entanto, maior quando, em alguns casos, se trata de pessoas ligados à educação, teoricamente inteligentes e com um elevado grau de escolaridade.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Noites de Boémia

Música suave, um doce pós lúdio
em luzes pálidas do sol raiando
lençol de seda embolado arfando
misturados aos sons, um murmúrio.
Roupas e objectos espalhados
eu e você entre quatro paredes
o vinho, as cerejas e, os prazeres
matrizes do amor ali amados.
Noite que se afunda em protesto
teus lábios aos meus ainda selados
nossos corpos juntos, colados
duas feras em cio brutesco.
Sentindo na pele o amanhecer
do amor restam cheiros, sabores
nas carnes o gozo e tremores
de uma noite boémia de prazer.
Anónimo: net

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Exotismos (1)

Ferreira Leite soma e segue.
Depois dos cabo-verdianos, dos ucranianos e da escolha do que deve ou não passar nos noticiários televisivos, a democracia e a necessidade de falta dela.
Imparável.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

O Zimbabwe de Mugabe




















sexta-feira, 31 de outubro de 2008

O nosso blog, libertou-se

Conforme, certamente, já constataram nestes últimos dias algumas alterações aconteceram nas abordagens de alguns temas.
Quando criámos este blog, era nossa intenção desenvolver um trabalho mais intelectual e “qui çá” algo pedagógico numa visão mais sociológica e antropológica dos factos.
No entanto, não querendo vir a ser apelidados de sabichões ou de pseudo-intelectuais, decidimos ir aliviando o cientismo (não que o abandonemos e sempre que os factos o justifiquem, será essa via utilizada) e, ir diversificando as abordagens.
Porquê, perguntarão alguns de vocês? Em primeiro porque não queremos e como sublinhamos na discrição deste blog, ditar paradigmas, leis ou propostas de reforma ou coisa alguma.
Em segundo, porque conforme também sublinhamos no mesmo local, ao sermos todos protagonistas e ao mesmo tempo, produtos desta nova ordem, assim como testemunhas das transformações protagonizadas, devemos ter a capacidade de libertar-nos e sermos nós mesmos perante o que se nos afigura nesta aventura que é o quotidiano.
Em terceiro e último, porque os nossos visitantes são ávidos, não só de sucessivas novidades, mas também dos nossos olhares, mais simples, ou seja, menos científicos, quer perante a nova ordem, quer perante os factos (pelo menos é isso que nos têm feito chegar via email).
Esperamos que , acima de tudo, continuem a sentir-se bem sempre que nos visitem.