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segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Jo Yao Pé de Couve? (Hefei / China)


Jo Yao e as suas couves no mercado de Hefei na China.
Uma nova versão da história de  "João e o Pé de Feijão"?

domingo, 25 de janeiro de 2009

Vendedor de balões em Xangai (China)

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Ainda, a noite de terror em Mumbai.

Antes de qualquer leitura precipitada, como algumas a que já assistimos em alguns órgãos de comunicação social, convém fazer uso do bom senso e sublinhar duas ou três “originalidades” nestes atentados.
Embora perpetrados em locais que de algum modo simbolizam o capitalismo, ocidental e não só, em primeiro lugar, foram reivindicados e/ou apontados a um grupo auto-intitulado Deccan Mujahedeen. Trata-se de um grupo terrorista conotado com a facção islâmica indiana (Mujahedeen, é uma palavra árabe comummente usada por extremistas religiosos e que significa, combatente ou alguém que se empenha na jihad, e Deccan, é um planalto da região centro sul da Índia).
Em segundo lugar, como sublinhámos no post anterior, este grupo terrorista tem reivindicado, segundo as autoridades indianas, ao longo dos últimos anos alguns dos mais sangrentos atentados em território indiano.
Em terceiro e último, estes atentados, criticáveis, não se coadunam com o “modus operantis” a que por norma já nos “habituámos”, ou seja, não estamos perante “suicídios altruístas” perpetrados por bombistas suicidas ou por veículos bombas. Estamos sim, perante atentados perpetrados por uma mistura de “Operação militar e Guerrilha Urbana”, com o recurso a armas automáticas ligeiras, lançamento de granadas sobre populares indefesos e tomada de reféns.
Pouco vista e usada pontualmente, este tipo de acção, foi no entanto perpetrado por separatistas tchetchenos, por exemplo na escola de Beslan na Ossétia do Norte, onde foram feitas reféns cerca de 1200 pessoas, entre crianças e adultos ou na tomada de reféns do teatro de Dubrovka em Moscovo onde foram feitas reféns mais de 800 pessoas.

A Barbárie continua



A noite de Mumbai, a capital financeira da Índia, foi ontem palco das acentuadas divergências etnicas, religiosas e culturais que a cada dia mais assolam um mundo que se diz "Global".
Um grupo terrorista, auto-intitulado Deccan Mujahedeen, até agora pouco conhecido fora da Índia, tomou de assalto, dois hotéis de luxo e outros lugares frequentados por turistas. Hospitais, postos da polícia e estações de comboio, foram também alvos, numa acção concertada, que procurou essencialmente atingir, segundo testemunhos, cidadãos britânicos e norte-americanos.
No entanto, Mumbai tem sido por diversas vezes alvo de ataques terroristas, na sua maioria perpetrados por grupos islâmicos (religião, entre outras existentes, minoritária num país onde a população é predominantemente Hindu).
Por exemplo, ainda em Julho do ano passado, uma série de explosões fez 187 mortos. Desde Maio deste ano, o mesmo grupo, auto-intitulado Deccan Mujahedeen, tem-se responsabilizado por vários atentados, nos quais morreram até ontem cerca de 130 pessoas. Em Setembro último na capital Nova Délhi o grupo reivindicou um ataque no qual morreram 21 pessoas.