Mostrar mensagens com a etiqueta tecnologia. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta tecnologia. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

A Internet comemora 40 anos

Faz hoje 40 anos que uma equipa de engenheiros americanos coordenada pelo professor Leonard Kleinrock enviou a primeira mensagem entre dois computadores. Este facto marcou o nascimento da internet, um fenômeno social mundial que revolucionou, e continua a revolucionar, as comunicações, a educação, a economia e o entretenimento.
Os dados trocados entre os dois computadores, um localizado no laboratório de Kleinrock na Ucla e outro na Universidade de Standford, eram pequenos e insignificantes, mas prepararam o terreno para a rede interuniversidades Arpanet, que cresceria e tornaria possível o surgimento da hoje indispensável internet.
A Arpanet começou como um projeto do Departamento de Defesa dos Estados Unidos e os pequisadores e engenheiros foram contratados pelo governo americano com o objetivo de facilitar a troca de dados entre os órgãos de pesquisa governamentais.
Mas o próprio governo norte-americano, que financiou as primeiras pesquisas, não se envolveu muito com a internet e deixou que os engenheiros promovessem a idéia de uma rede aberta.
A ausência de regras e políticas comerciais que poderiam facilmente ter-se tornado um obstáculo foi um dos principais factores que mais influenciou o crescimento da internet.
Kleinrock estava longe de imaginar os fenômenos sociais que nasceriam com a sua criação, como Facebook, Twitter ou YouTube, entre outros.

Fonte: Terra

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Modos de ver

«O progresso das ciências [...] contribuirá para purificar ou para corromper os nossos costumes?».
A questão introdutória foi colocada a Jean-Jacques Rousseau pela academia de Dijon em 1750, durante o seu Discours sur les sciences et les arts.
Como era seu timbre, Rousseau respondeu de modo eloquente, formulando por sua vez, entre outras questões, igualmente elementares, as seguintes: «Há alguma relação entre ciência e virtude? Há alguma razão de peso para substituirmos o conhecimento vulgar que temos da natureza e da vida e que partilhamos com homens e mulheres da nossa sociedade pelo conhecimento científico produzido por poucos e inacessível à maioria?»
Rosseau viveu numa época onde a ciência moderna, saída da revolução científica do século XVI, iniciava uma transformação técnica e social sem precedentes na história da humanidade.
Hoje, passados mais de dois séculos, todos nós somos protagonistas e, ao mesmo tempo, produtos dessa nova ordem, assim como testemunhamos ao vivo as transformações por ela protagonizadas.
Se quisermos ir um pouco mais longe, duas perspectivas se nos afiguram. Por um lado, os progressos científicos das últimas quatro, cinco décadas, são de tal ordem que os séculos precedentes, isto é, desde o século XVI, nos parecem pré-históricos. Por outro lado, uma reflexão sobre a combinação dos limites do rigor científico e os perigos de uma catástrofe, fazem-nos temer pelo futuro, quer do planeta, quer da humanidade.
Na sua obra Modos de Ver, John Berger (1980) afirma que «aquilo que sabemos ou aquilo que julgamos saber afecta o modo como vemos as coisas».
Esta afirmação remete-nos para o conceito de Representação Social, que foi proposto por Serge Moscovici, no final dos anos 50, e que tem sido utilizado para analisar as categorias de pensamento através das quais um grupo social elabora e expressa as suas teorias sobre um facto social, que incluem a maneira de agir, pensar e sentir de um determinado grupo, manifestado por palavras e hábitos.
Assim sendo, Moscovici define representação social como um conjunto de conceitos, proposições e explicações criado na vida quotidiana no decurso da comunicação interindividual. São o equivalente, na nossa sociedade, dos «mitos e sistemas de crenças das sociedades tradicionais; podem ainda ser vistas como a versão contemporânea do senso comum».

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Portugal Eleito para Membro da CSTD da ONU

Numa época em que alguns responsáveis políticos acham que, só porque não se leva em conta todas as suas leviandades, somos motivo de chacota internacional, notícias como esta são sinónimo de que neste país existem, muitos e valorosos indivíduos e instituições.
“Portugal foi eleito, em Nova Iorque, com mandato até ao final de 2012, para a Comissão sobre Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento (CSTD – Commission on Science and Technology for Development) da ONU. A eleição decorreu na reunião do Conselho Económico e Social (ECOSOC – Economic and Social Committee) da ONU realizada a 18 de Maio de 2009, na sede da ONU em Nova Iorque, passando Portugal a integrar o grupo de 10 países ocidentais daquela Comissão, que presentemente inclui também a Alemanha, Áustria, Bélgica, Estados Unidos da América, Finlândia, França, Israel, Suíça e Turquia.”

Saiba mais aqui.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

O Mundo num Clic

Provavelmente já ouviu falar dele nos últimos tempos. Chama-se Twitter, é uma rede social que junta pessoas em tempo real na Internet, com mensagens curtas, simples e imediatas.
É um típico fenómeno da rede: há poucas pessoas ligadas, mas o efeito conjugado da novidade e da adesão de líderes de opinião, estrelas mundiais, jovens, políticos e jornalistas já fez dele um fenómeno.
O princípio é simples: no écran aparece uma pergunta. “O que estás a fazer?”. Através de respostas curtas podemos seguir e ser seguidos por, virtualmente, todo o mundo, independentemente do lugar do planeta onde estamos.
Há poucos dias, a actriz Demi Moore estava no sul de França com o marido, Ashton Kutcher, e recebeu uma mensagem no computador, via-twitter, de uma seguidora que ameaçava suicidar-se. Rapidamente se descobriu que a mensagem tinha sido escrita por uma mulher de 48 anos, que estava em San José, na Califórnia. A polícia chegou a tempo de levar a potencial suicida ao psiquiatra. Hoje, a Nasa anunciou que o astronauta Mike Massimino vai utilizar o Twitter a bordo do vaivém Atlantis.
A viagem espacial começará dia 12 de Maio, e o objectivo final será a reparação e manutenção do Telescópio Espacial Hubble – será tudo micro-narrado, por assim dizer, nos computadores de todo o mundo.
Ainda recentemente um jornalista português se queixou de ter ido almoçar com um amigo, e quando chegou à redacção já toda a gente sabia, porque algum vizinho no restaurante estava a “twittar” (perdoem-me se o neologismo for errado, mas sou um leigo na matéria). São apenas 3 exemplos de como as mensagens curtas do Twitter, de 140 caracteres, estão na moda, e ameaçam dar mais uma machadada no conceito ocidental de privacidade. Recentemente, o Twitter foi avaliado em 250 milhões de dólares, e ainda recentemente os proprietários recusaram uma oferta de 500 milhões feita pelo Facebook, outra gigantesca rede social na Internet.
Só que agora entrou em campo o Google. O gigante mundial e os fundadores do Twitter, Evan Williams e Biz Stone, estão em negociações e o “negócio pode estar concluído muito em breve”. O que leva a mais lucrativa empresa da Internet a perder a cabeça pelo Twitter? “Podemos estar perante a melhor forma de actualizar em tempo real bases de dados e motores de busca na Internet”.
Como dizia o professor César das Neves, “não há almoços grátis”.

By Carlos Rodrigues - Subdirector de Informação

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Planeta Terra e os seus anéis de tecnologia espacial


Foto: Agencia Espacial Europeia