Provavelmente já ouviu falar dele nos últimos tempos. Chama-se Twitter, é uma rede social que junta pessoas em tempo real na Internet, com mensagens curtas, simples e imediatas.
É um típico fenómeno da rede: há poucas pessoas ligadas, mas o efeito conjugado da novidade e da adesão de líderes de opinião, estrelas mundiais, jovens, políticos e jornalistas já fez dele um fenómeno.
O princípio é simples: no écran aparece uma pergunta. “O que estás a fazer?”. Através de respostas curtas podemos seguir e ser seguidos por, virtualmente, todo o mundo, independentemente do lugar do planeta onde estamos.
Há poucos dias, a actriz Demi Moore estava no sul de França com o marido, Ashton Kutcher, e recebeu uma mensagem no computador, via-twitter, de uma seguidora que ameaçava suicidar-se. Rapidamente se descobriu que a mensagem tinha sido escrita por uma mulher de 48 anos, que estava em San José, na Califórnia. A polícia chegou a tempo de levar a potencial suicida ao psiquiatra. Hoje, a Nasa anunciou que o astronauta Mike Massimino vai utilizar o Twitter a bordo do vaivém Atlantis.
A viagem espacial começará dia 12 de Maio, e o objectivo final será a reparação e manutenção do Telescópio Espacial Hubble – será tudo micro-narrado, por assim dizer, nos computadores de todo o mundo.
Ainda recentemente um jornalista português se queixou de ter ido almoçar com um amigo, e quando chegou à redacção já toda a gente sabia, porque algum vizinho no restaurante estava a “twittar” (perdoem-me se o neologismo for errado, mas sou um leigo na matéria). São apenas 3 exemplos de como as mensagens curtas do Twitter, de 140 caracteres, estão na moda, e ameaçam dar mais uma machadada no conceito ocidental de privacidade. Recentemente, o Twitter foi avaliado em 250 milhões de dólares, e ainda recentemente os proprietários recusaram uma oferta de 500 milhões feita pelo Facebook, outra gigantesca rede social na Internet.
Só que agora entrou em campo o Google. O gigante mundial e os fundadores do Twitter, Evan Williams e Biz Stone, estão em negociações e o “negócio pode estar concluído muito em breve”. O que leva a mais lucrativa empresa da Internet a perder a cabeça pelo Twitter? “Podemos estar perante a melhor forma de actualizar em tempo real bases de dados e motores de busca na Internet”.
Como dizia o professor César das Neves, “não há almoços grátis”.
O princípio é simples: no écran aparece uma pergunta. “O que estás a fazer?”. Através de respostas curtas podemos seguir e ser seguidos por, virtualmente, todo o mundo, independentemente do lugar do planeta onde estamos.
Há poucos dias, a actriz Demi Moore estava no sul de França com o marido, Ashton Kutcher, e recebeu uma mensagem no computador, via-twitter, de uma seguidora que ameaçava suicidar-se. Rapidamente se descobriu que a mensagem tinha sido escrita por uma mulher de 48 anos, que estava em San José, na Califórnia. A polícia chegou a tempo de levar a potencial suicida ao psiquiatra. Hoje, a Nasa anunciou que o astronauta Mike Massimino vai utilizar o Twitter a bordo do vaivém Atlantis.
A viagem espacial começará dia 12 de Maio, e o objectivo final será a reparação e manutenção do Telescópio Espacial Hubble – será tudo micro-narrado, por assim dizer, nos computadores de todo o mundo.
Ainda recentemente um jornalista português se queixou de ter ido almoçar com um amigo, e quando chegou à redacção já toda a gente sabia, porque algum vizinho no restaurante estava a “twittar” (perdoem-me se o neologismo for errado, mas sou um leigo na matéria). São apenas 3 exemplos de como as mensagens curtas do Twitter, de 140 caracteres, estão na moda, e ameaçam dar mais uma machadada no conceito ocidental de privacidade. Recentemente, o Twitter foi avaliado em 250 milhões de dólares, e ainda recentemente os proprietários recusaram uma oferta de 500 milhões feita pelo Facebook, outra gigantesca rede social na Internet.
Só que agora entrou em campo o Google. O gigante mundial e os fundadores do Twitter, Evan Williams e Biz Stone, estão em negociações e o “negócio pode estar concluído muito em breve”. O que leva a mais lucrativa empresa da Internet a perder a cabeça pelo Twitter? “Podemos estar perante a melhor forma de actualizar em tempo real bases de dados e motores de busca na Internet”.
Como dizia o professor César das Neves, “não há almoços grátis”.
By Carlos Rodrigues - Subdirector de Informação
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