Mostrar mensagens com a etiqueta EUA. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta EUA. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

O pedido de empréstimo

Um advogado de Nova Orleães pediu um empréstimo em nome de um cliente que perdera sua casa aquando do furacão Katrina e queria reconstruí-la.
Foi-lhe comunicado que o empréstimo seria concedido logo que ele pudesse apresentar o título de propriedade original da parcela da propriedade que estava a ser oferecida como garantia.
O advogado levou três meses para seguir a pista do título de propriedade datado de 1803.
Depois de enviar as informações para o Banco, recebeu a seguinte resposta:
"Após a análise do seu pedido de empréstimo, notámos que foi apresentada uma certidão do registo predial. Cumpre-nos elogiar a forma minuciosa do pedido, mas é preciso salientar que o senhor tem apenas o título de propriedade desde 1803. Para que a solicitação seja aprovada, será necessário apresentá-lo com o registo anterior a essa data".
Irritado, o advogado respondeu da seguinte forma:
Recebemos a vossa carta respeitante ao processo nº.189156. Verificámos que os senhores desejam que seja apresentado o título de propriedade para além dos 194 anos abrangidos pelo presente registo. De facto, desconhecíamos que qualquer pessoa que fez a escolaridade neste país, particularmente aqueles que trabalham na área da propriedade, não soubesse que a Luisiana foi comprada, pelos E.U à França, em 1803.
Para esclarecimento dos desinformados burocratas desse Banco, informamos que o título da terra da Luisiana antes dos E.U. terem a sua propriedade foi obtida a partir da França, que a tinha adquirido por direito de conquista da Espanha.
A terra entrou na posse da Espanha por direito de descoberta feita no ano 1492 por um capitão da marinha chamado Cristóvão Colombo, a quem havia sido concedido o privilégio de procurar uma nova rota para a Índia pela rainha Isabel de Espanha.
A rainha, sendo uma mulher piedosa e quase tão cautelosa com os títulos de propriedade como o vosso Banco, tomou a precaução de garantir a bênção do Papa, ao mesmo tempo em que vendia as suas jóias para financiar a expedição de Colombo.
Presentemente, o Papa - isso temos a certeza de que os senhores sabem - é o emissário de Jesus Cristo, o Filho de Deus, e Deus - é comummente aceite - criou este mundo. Portanto, creio que é seguro presumir que Deus também foi possuidor da região chamada Luisiana. Deus, portanto, seria o primitivo proprietário e as suas origens remontam a antes do início dos tempos, tanto quanto se sabe, e o Banco também. Esperamos que, para vossa inteira satisfação, os senhores consigam encontrar o pedido de crédito original feito por Deus.
Agora, que está tudo esclarecido, será que podemos ter o nosso empréstimo?"

O empréstimo foi concedido.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Black Eyed Peas: “I Gotta Feeling” Live


Uma acção promocional, da banda Black Eyed Peas, surpreendeu a apresentadora Oprah Winfrey.
Tudo estava combinado para a realização de um show da banda em Chicago, para executar o hit ”I gotta feeling”, na abertura da nova temporada do programa da apresentadora.
A surpresa ficou por conta da atitude da plateia, que realizou a MAIOR ACÇÃO DE FLASH MOB de que se tem noticia até hoje. Sem que Oprah soubesse, Will.i.am criou com um grupo de dançarinos uma coreografia e chamou 80 fãs para o espectáculo de TV.
As 80 pessoas aprenderam os passos e ensinaram-nos a mais de 20.000.
Veja o vídeo aqui.
.

sábado, 10 de outubro de 2009

Obama ganha Nobel da Paz

Barack Obama o vencedor do Prémio Nobel da Paz de 2009 foi para muitos uma nomeação surpreendente. No entanto, relembramos os nossos post’s:

Obama como negro na Presidência será o rosto da mudança de paradigma? (4/11/2008)
“No momento em que escrevemos este post, nos EUA os cidadãos escolhem o seu 44º presidente, (os primeiros resultados apontam para que seja Barack Obama), o mundo encontra-se suspenso na expectativa dos resultados (veja-se o caso das bolsas mundiais, praticamente sem movimentos […]. No entanto destas eleições norte americanas, caso Obama seja o eleito (será o primeiro não branco da história dos Estados Unidos), há lições a tirar, ou seja, a lição da existência de uma nova identidade intercultural.
Nos tempos que correm o paradigma tende a ser: o do surgimento de uma civilização onde é possível pertencer a diversas culturas ao mesmo tempo, independentemente da nacionalidade de origem, etnia ou credo religioso.
Isto é, e parafraseando Contantin von Barloewen “existe cada vez mais gente que não tem uma raiz, mas sim um entrelaçamento de raízes e identidades [...] Há identidades múltiplas e o homem não será nunca mais membro de uma determinada cultura [...] Na civilização actual, temos automaticamente várias identidades. Este é o ponto: a identidade intercultural é sempre mais do que uma ou outra identidade. Ela é um terceiro factor, algo novo muito mais abrangente, porque abarca em si várias identidades e tradições culturais distintas”.

As lágrimas de Barak Obama (31/12/2008)
“Vivemos hoje no que é considerada, uma sociedade de “high-consequence risks”, característicos da modernidade reflexiva ou modernidade tardia. Não que os riscos tenham aumentado descontroladamente mas, porque se definem em moldes diferentes.
Assiste-se à emergência de novas categorias de risco, as quais se caracterizam por serem globais, isto é, são riscos que se apresentam longe do controle dos indivíduos, ao mesmo tempo que ameaçam a vida de milhões de pessoas e até da própria humanidade como um todo.
Contudo, se nos é possível ver o homem mais “poderoso do mundo” ser capaz de chorar em público, também nos é possível acreditar que os «realistic utopian models» (modelos que podem ser a solução para alguns dos problemas e, consequentemente, para a redução de riscos numa sociedade) podem vir a tornar-se realidades num futuro de curto prazo.”

Barack Obama: The lord of the “new world” (19/01/2009)
Estamos a pouco menos de vinte e quatro horas da tomada de posse de Barack Obama, como 44º presidente dos Estados Unidos da América. A eleição de Obama foi o resultado da vaga da “Obamomania” que cobriu a América e o mundo e, na pior das hipóteses, fez-se história e nasceu um mito.
Desta eleição (Obama é o primeiro não branco da extensa lista de presidentes norte americanos), tal como já escrevemos, antes da sua vitória, há lições a tirar, ou seja, a lição da existência de uma nova identidade intercultural.
Nos tempos que correm (os da Globalização), o paradigma tende a ser, o do surgimento de uma civilização onde é possível pertencer a diversas culturas ao mesmo tempo, independentemente da nacionalidade de origem, etnia ou credo religioso. Como o próprio Obama afirmou por diversas vezes “«Na nossa casa, a Bíblia, o Alcorão e o Bhagavad Gita (texto religioso hindu), ficavam lado a lado na prateleira…».
Para nós, cientistas do social, um dos fenómenos sociais de maior importância é a Globalização. Vivemos hoje num mundo onde os indivíduos, que constituem as sociedades, têm um entrelaçamento de raízes e identidades. Ou seja, na civilização actual, temos automaticamente várias identidades, isto é, uma identidade intercultural é sempre mais do que uma ou outra identidade.
A globalização obriga-nos a viver de uma forma mais aberta e reflexiva, obrigando-nos a responder ao contexto da mudança e a ajustar-nos a ele. A globalização traduz-se no facto de vivermos cada vez mais num “único mundo”, onde os indivíduos, os grupos e as nações são mais interdependentes, em que tudo transcende as fronteiras nacionais, onde as nossas acções têm consequências para os outros e os problemas mundiais têm consequências para nós. A globalização não é apenas o desenvolvimento de redes mundiais - sistemas económicos e sociais afastados das nossas preocupações individuais. É também um fenómeno cujo impacto se revela na vida de todos nós, na maneira como pensamos acerca de nós próprios e nas nossas relações com os outros. Afecta também a vida das pessoas de todos os países, ricos ou pobres, transformando não apenas os sistemas globais, mas também, a vida quotidiana.
A globalização está a mudar a forma como o mundo se nos apresenta. A nós, interessar-nos a maneira como a nova América de Obama, que internamente aceitou a ideia da existência de uma identidade intercultural, olhará para o “novo mundo”, ele também de identidade intercultural.

Sem mais palavras.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Barack Obama: Passagem de testemunho

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Barack Obama: The lord of the “new world”

Estamos a pouco menos de vinte e quatro horas da tomada de posse de Barack Obama, como 44º presidente dos Estados Unidos da América. A eleição de Obama foi o resultado da vaga da “Obamomania” que cobriu a América e o mundo e, na pior das hipóteses, fez-se história e nasceu um mito.
Desta eleição (Obama é o primeiro não branco da extensa lista de presidentes norte americanos), tal como já escrevemos, antes da sua vitória, há lições a tirar, ou seja, a lição da existência de uma nova identidade intercultural (veja o nosso post: "Obama como negro na presidência será o rosto da mudança de paradigma?").
Nos tempos que correm (os da Globalização), o paradigma tende a ser, o do surgimento de uma civilização onde é possível pertencer a diversas culturas ao mesmo tempo, independentemente da nacionalidade de origem, etnia ou credo religioso. Como o próprio Obama afirmou por diversas vezes “«Na nossa casa, a Bíblia, o Alcorão e o Bhagavad Gita (texto religioso hindu), ficavam lado a lado na prateleira…» (veja o nosso post “Barack Obama: Para reflectir").
Para nós, cientistas do social, um dos fenómenos sociais de maior importância é a Globalização. Vivemos hoje num mundo onde os indivíduos, que constituem as sociedades, têm um entrelaçamento de raízes e identidades. Ou seja, na civilização actual, temos automaticamente várias identidades, isto é, uma identidade intercultural é sempre mais do que uma ou outra identidade.
A globalização obriga-nos a viver de uma forma mais aberta e reflexiva, obrigando-nos a responder ao contexto da mudança e a ajustar-nos a ele. A globalização traduz-se no facto de vivermos cada vez mais num “único mundo”, onde os indivíduos, os grupos e as nações são mais interdependentes, em que tudo transcende as fronteiras nacionais, onde as nossas acções têm consequências para os outros e os problemas mundiais têm consequências para nós. A globalização não é apenas o desenvolvimento de redes mundiais - sistemas económicos e sociais afastados das nossas preocupações individuais. É também um fenómeno cujo impacto se revela na vida de todos nós, na maneira como pensamos acerca de nós próprios e nas nossas relações com os outros. Afecta também a vida das pessoas de todos os países, ricos ou pobres, transformando não apenas os sistemas globais, mas também, a vida quotidiana.
A globalização está a mudar a forma como o mundo se nos apresenta. A nós, interessar-nos a maneira como a nova América de Obama, que internamente aceitou a ideia da existência de uma identidade intercultural, olhará para o “novo mundo”, ele também de identidade intercultural.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Bush Bye Bye

Se é dos que estão desejosos de ver George W. Bush pelas costas. Se até é capaz de comemorar festivamente essa data. Então, e quando já só faltam 5 dias para a saída do “homem” da presidência dos Estados Unidos, o site BushByeByeParty.com, faculta-lhe toda a informação de como e/ou onde participar em festas, sejam elas virtuais ou reais, para levar a efeito as suas comemorações. Através do Google Maps, disponível no site, pode ficar, igualmente, a saber quais os lugares do planeta onde existem já comemorações agendadas.
No BushByeByeParty.com pode, ainda, adquirir os mais diversificados gifts, imprimindo materiais que estão disponíveis para download.
Faça a sua festa ou escolha uma das muitas que se estão a organizar.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Barack Obama: Tomada de posse

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Bush e os Sapatos

Veja aqui o video
«Este é um beijo de adeus do povo iraquiano, cachorro», gritou Muntazer al-Zaidi, lançando contra o presidente americano os sapatos.
O até agora pouco conhecido repórter xiita, da TV Al-Baghdadiya, continuou a gritar, «você é o responsável pela morte de milhares de iraquianos», enquanto era retirado à força pelos serviços de segurança iraquianos e americanos.
Na cultura árabe, o ser apontado como cachorro é um dos insultos mais graves. O uso dos sapatos, como “instrumento de agressão”, por sua vez, simboliza o desprezo por algo ou alguém.
Em 2003, por exemplo, os iraquianos atacaram a pontapé a estátua de Saddam Hussein, assim como com o mesmo simbolismo, assistimos em manifestações mais radicais, ao pontapear e/ou ao espezinhar de símbolos ocidentais.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Um “NY Times” por um mundo melhor

Um grupo de associações contra a guerra, a favor dos direitos humanos e em defesa do meio ambiente e da justiça económica, distribuíu ontem em algumas estações do metro e ruas mais movimentadas de Nova York, uma edição falsa do jornal "The New York Times", cuja 1ª página destaca o fim da Guerra do Iraque.
Os autores afirmaram que «os cidadãos que publicaram este jornal passaram os últimos oito anos a sonhar com um mundo melhor. Esse mundo, embora ainda esteja muito longe, hoje vê que finalmente é possível mudar, mas apenas se milhões como nós o exigirem e obrigarem o governo a fazer seu trabalho».
Com a data de 4 de julho de 2009 (Dia da Indepêndencia do próximo ano), troca o habitual slogan do jornal, "All The News That's Fit To Print" ("Todas as notícias que merecem ser impressas"), para "All The News We Hope to Print" (Todas as notícias que gostaríamos de publicar").
Além do fim do conflito armado no Iraque, a edição fala de notícias como a nacionalização da Exxonmobil, a maior petrolífera do mundo, e a criação de um fundo da empresa para financiar iniciativas contra as mudanças climáticas. Anuncia, ainda, o fecho da prisão de Guantánamo, em Cuba, e de outras instalações secretas da CIA, assim como um pedido de desculpas da "ex-secretária de Estado" Condoleezza Rice por defender que Saddam Hussein tinha armas de destruição em massa sabendo que era mentira e acusa o actual presidente, dos Estados Unidos, George W. Bush, de alta traição e falsificação de documentos para justificar a guerra. Na secção de economia destaca a criação de uma lei segundo a qual o preço das coisas deverá refletir seu verdadeiro custo, e o encerramento da Faculdade de Administração da Universidade de Harvard.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

A cadeira do poder

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Game over

Cartoon: Steve Bell (The Guardian)

O dia em que nasceu um mito (1)


















O dia em que nasceu um mito (2)
























quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Pelo cano abaixo?


Joe, O canalizador, aparece pela 1ª vez em publico ao lado de McCain

Fonte: The Times (Cartoon Peter Brookes)