Estamos a pouco menos de vinte e quatro horas da tomada de posse de Barack Obama, como 44º presidente dos Estados Unidos da América. A eleição de Obama foi o resultado da vaga da “Obamomania” que cobriu a América e o mundo e, na pior das hipóteses, fez-se história e nasceu um mito.
Desta eleição (Obama é o primeiro não branco da extensa lista de presidentes norte americanos), tal como já escrevemos, antes da sua vitória, há lições a tirar, ou seja, a lição da existência de uma nova identidade intercultural (veja o nosso post: "Obama como negro na presidência será o rosto da mudança de paradigma?").
Nos tempos que correm (os da Globalização), o paradigma tende a ser, o do surgimento de uma civilização onde é possível pertencer a diversas culturas ao mesmo tempo, independentemente da nacionalidade de origem, etnia ou credo religioso. Como o próprio Obama afirmou por diversas vezes “«Na nossa casa, a Bíblia, o Alcorão e o Bhagavad Gita (texto religioso hindu), ficavam lado a lado na prateleira…» (veja o nosso post “Barack Obama: Para reflectir").
Para nós, cientistas do social, um dos fenómenos sociais de maior importância é a Globalização. Vivemos hoje num mundo onde os indivíduos, que constituem as sociedades, têm um entrelaçamento de raízes e identidades. Ou seja, na civilização actual, temos automaticamente várias identidades, isto é, uma identidade intercultural é sempre mais do que uma ou outra identidade.
A globalização obriga-nos a viver de uma forma mais aberta e reflexiva, obrigando-nos a responder ao contexto da mudança e a ajustar-nos a ele. A globalização traduz-se no facto de vivermos cada vez mais num “único mundo”, onde os indivíduos, os grupos e as nações são mais interdependentes, em que tudo transcende as fronteiras nacionais, onde as nossas acções têm consequências para os outros e os problemas mundiais têm consequências para nós. A globalização não é apenas o desenvolvimento de redes mundiais - sistemas económicos e sociais afastados das nossas preocupações individuais. É também um fenómeno cujo impacto se revela na vida de todos nós, na maneira como pensamos acerca de nós próprios e nas nossas relações com os outros. Afecta também a vida das pessoas de todos os países, ricos ou pobres, transformando não apenas os sistemas globais, mas também, a vida quotidiana.
A globalização está a mudar a forma como o mundo se nos apresenta. A nós, interessar-nos a maneira como a nova América de Obama, que internamente aceitou a ideia da existência de uma identidade intercultural, olhará para o “novo mundo”, ele também de identidade intercultural.
Desta eleição (Obama é o primeiro não branco da extensa lista de presidentes norte americanos), tal como já escrevemos, antes da sua vitória, há lições a tirar, ou seja, a lição da existência de uma nova identidade intercultural (veja o nosso post: "Obama como negro na presidência será o rosto da mudança de paradigma?").
Nos tempos que correm (os da Globalização), o paradigma tende a ser, o do surgimento de uma civilização onde é possível pertencer a diversas culturas ao mesmo tempo, independentemente da nacionalidade de origem, etnia ou credo religioso. Como o próprio Obama afirmou por diversas vezes “«Na nossa casa, a Bíblia, o Alcorão e o Bhagavad Gita (texto religioso hindu), ficavam lado a lado na prateleira…» (veja o nosso post “Barack Obama: Para reflectir").
Para nós, cientistas do social, um dos fenómenos sociais de maior importância é a Globalização. Vivemos hoje num mundo onde os indivíduos, que constituem as sociedades, têm um entrelaçamento de raízes e identidades. Ou seja, na civilização actual, temos automaticamente várias identidades, isto é, uma identidade intercultural é sempre mais do que uma ou outra identidade.
A globalização obriga-nos a viver de uma forma mais aberta e reflexiva, obrigando-nos a responder ao contexto da mudança e a ajustar-nos a ele. A globalização traduz-se no facto de vivermos cada vez mais num “único mundo”, onde os indivíduos, os grupos e as nações são mais interdependentes, em que tudo transcende as fronteiras nacionais, onde as nossas acções têm consequências para os outros e os problemas mundiais têm consequências para nós. A globalização não é apenas o desenvolvimento de redes mundiais - sistemas económicos e sociais afastados das nossas preocupações individuais. É também um fenómeno cujo impacto se revela na vida de todos nós, na maneira como pensamos acerca de nós próprios e nas nossas relações com os outros. Afecta também a vida das pessoas de todos os países, ricos ou pobres, transformando não apenas os sistemas globais, mas também, a vida quotidiana.
A globalização está a mudar a forma como o mundo se nos apresenta. A nós, interessar-nos a maneira como a nova América de Obama, que internamente aceitou a ideia da existência de uma identidade intercultural, olhará para o “novo mundo”, ele também de identidade intercultural.
1 comentário:
Boa tarde. Agradeço a visita, assim como o comentário.
Excelente o seu blog.
Tenha uma semana de paz, beijo de luz
Enviar um comentário