Milhares de anos separam, os momentos representados nestas duas imagens, em tudo similares (grupo de cervídeos).
No caso da fotografia, o fotógrafo recria o mundo externo através da realidade estética. Não sendo, por muitos, considerada arte (por ser facilmente produzida e reproduzida), a sua verdadeira alma está, no entanto, na interpretação de uma dada realidade, e não apenas em copiá-la. A fotografia não é, como muitas vezes se pensa, um mero registo mecânico. O fotógrafo seleccionou uma dada vista de entre uma infinidade de outras vistas possíveis.
Num mundo dominado pela comunicação visual, a fotografia acrescenta algo mais, podendo ser ou não arte, dependendo do contexto, do momento, dos ícones envolvidos na imagem. Cabe-nos a nós, observador, interpretar e/ou apreciar a imagem e acrescentar a ela o nosso próprio modo de ver.
A arte rupestre (ou parietal), por sua vez, constituiu a primeira forma de manifestação artística do Homem. Surge como uma forma de expressão artística baseada na pintura e/ou gravura inscrita sobre uma superfície rochosa (ao ar livre ou, mais frequentemente nas paredes e tectos de grutas), normalmente em conexão directa com o período pré-histórico. Datam do Paleolítico médio (c. 100 000 a 35 000 a. C.) as manifestações de arte rupestre mais antigas conhecidas em território europeu.
Na maior parte das vezes são representados animais em liberdade e cenas de caça. Segundo a maioria dos historiadores a arte rupestre seria uma forma de manifestação simbólica e “religiosa” difícil de interpretar, mas sempre manifestando ideias, preocupações, e formas de vida e de metafísica próprias da comunidade humana local.
No entanto, em qualquer dos casos (fotografia ou arte rupestre) tendeu a haver sensibilidade e a serem registados momentos únicos, singulares.
No caso da fotografia, o fotógrafo recria o mundo externo através da realidade estética. Não sendo, por muitos, considerada arte (por ser facilmente produzida e reproduzida), a sua verdadeira alma está, no entanto, na interpretação de uma dada realidade, e não apenas em copiá-la. A fotografia não é, como muitas vezes se pensa, um mero registo mecânico. O fotógrafo seleccionou uma dada vista de entre uma infinidade de outras vistas possíveis.
Num mundo dominado pela comunicação visual, a fotografia acrescenta algo mais, podendo ser ou não arte, dependendo do contexto, do momento, dos ícones envolvidos na imagem. Cabe-nos a nós, observador, interpretar e/ou apreciar a imagem e acrescentar a ela o nosso próprio modo de ver.
A arte rupestre (ou parietal), por sua vez, constituiu a primeira forma de manifestação artística do Homem. Surge como uma forma de expressão artística baseada na pintura e/ou gravura inscrita sobre uma superfície rochosa (ao ar livre ou, mais frequentemente nas paredes e tectos de grutas), normalmente em conexão directa com o período pré-histórico. Datam do Paleolítico médio (c. 100 000 a 35 000 a. C.) as manifestações de arte rupestre mais antigas conhecidas em território europeu.
Na maior parte das vezes são representados animais em liberdade e cenas de caça. Segundo a maioria dos historiadores a arte rupestre seria uma forma de manifestação simbólica e “religiosa” difícil de interpretar, mas sempre manifestando ideias, preocupações, e formas de vida e de metafísica próprias da comunidade humana local.
No entanto, em qualquer dos casos (fotografia ou arte rupestre) tendeu a haver sensibilidade e a serem registados momentos únicos, singulares.
1 comentário:
Na era digital o que faz diferença mesmo é a linguagem utilizada, não é?
Um grande abraço
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