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terça-feira, 13 de outubro de 2009

Aids ou o HIV/Sida

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

O uso do PRESERVATIVO no casamento

O número de PRESERVATIVOS usados a cada ano para evitar a gravidez no casamento é de 3 bilhões, 12% do total dos 24 bilhões de PRESERVATIVOS necessários, segundo informações do Population Reports – Population Information Program, The Johns Hopkins School of Public Health.
Muitas esposas acreditam, mas não têm certeza absoluta, que participam de uma relação monogâmica. Nas relações duradouras, o pedido para usar preservativo poderia dar a ideia de desconfiança e não de preocupação com o bem-estar do outro.
Geralmente os casais usam PRESERVATIVOS no início da relação, mas passam para outro método anticoncepcional quando existe mais confiança e quando diminui a preocupação com as DST’s. É comum encontrar casais que usam PRESERVATIVOS durante os primeiros três meses da relação e desde que ambos apresentem teste negativo para o HIV, deixam de usá-lo.
No entanto, as pessoas precisam aprender a discutir o sexo de maneira directa. Apesar de alguns casais conversarem sobre sexo e tomarem juntos a decisão quanto ao uso do PRESERVATIVO, grande parte da comunicação é indirecta.
Os parceiros que não mantêm um diálogo directo enfrentam maior risco de contraírem as DST’s do que aqueles adeptos da conversa franca. A falta de comunicação impede um comportamento preventivo eficaz.

Fonte: Eliane Marçal, psicóloga clínica
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segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

O “habitus” português (3)

Eis que, passadas menos de 24 horas, sobre esta verdadeira demonstração de cidadania e solidariedade, e no dia Mundial Contra a Sida, nos confrontamos com o resultado de um outro estudo que nos deve fazer a todos, simples cidadãos, responsáveis políticos e responsáveis de campanhas, reflectir.
Ou seja, volvidos 25 anos sobre o surgimento do HIV/SIDA em Portugal, constata-se a, ainda enorme, existência de falta de informação sobre a doença, e tais resultados não são passíveis de um país que se quer moderno e desenvolvido.
O estudo «A opinião Pública Portuguesa e a Sida - Ultrapassar a Era do Medo», realizado pelo Instituto de Ciências da Saúde (ICS) da Universidade Católica Portuguesa, revela que ainda há um desconhecimento da população face aos comportamentos de risco. Cerca de 77% dos portugueses associa o risco do HIV/ Sida às relações sexuais não protegidas, mas apenas 14% considera que a multiplicidade de parceiros aumenta os riscos de contágio.
Mas, talvez a mais cruel realidade deste estudo seja o facto de cerca de 80% dos inquiridos associar a doença ao medo e este sentimento ser capaz de impedir as pessoas de irem ao médico só para não se confrontarem com eventuais resultados. Isto é, quatro em cada cinco portugueses admitem que o medo do diagnóstico os impede de realizarem os testes para a detecção da doença.
Infelizmente e como sublinha Castro Caldas, director do Instituto de Ciências da Saúde, «é muito próprio da nossa cultura. As pessoas querem ter boas notícias, querem que só aconteça aos outros».

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

HIV/SIDA: Idosos

Na época do HIV/SIDA, do aparecimento de fármacos, como por exemplo o Viagra e, ainda, da alarmante despreocupação e da não consciencialização sobre os riscos de contrair a doença, mensagens de sexo seguro também se deveriam aplicar aos mais idosos.
Confrontamo-nos diariamente com campanhas e spot’s publicitários, que promovem os mais variados produtos para os casos de impotência sexual ou disfunção eréctil, mas o mesmo não acontece no que se refere aos riscos de doenças sexualmente transmissíveis, como o HIV/SIDA, mantendo-se o idoso pouco informado e sensibilizado quanto aos comportamentos de risco.
Os centros para controlo de doenças e prevenção dos mais variados países, referem que entre os doentes com HIV/SIDA, a percentagem de doentes com mais de 50 anos, aumentou continuamente a partir dos anos noventa e início do novo século. Portugal não é excepção, 12,4% dos casos totais, são homens e mulheres desse grupo etário.
Variados factores contribuem para os números apurados, entre outros, a falta de objectividade que induzem a diagnósticos errados e a existência de pré-noções, no que diz respeito aos idosos, quer por parte da classe médica, quer por parte dos familiares.
O idoso chega aos serviços de saúde geralmente numa situação de SIDA declarada, porque a infecção não é precocemente detectada, como acontece no caso de outros grupos de risco.
E porquê? Porque outras doenças a mascaram. Perante um idoso com falhas de concentração e memória quem pensará em HIV/Sida? Não são estes sintomas, na maioria, parte integrante do processo de envelhecimento ou um sinal precoce da doença de Alzheimer?
Outro factor é a existência do tabu de se falar sobre sexualidade com os idosos. Quem os questiona sobre os seus comportamentos sexuais? Infelizmente, muitos de nós adultos, não conseguem imaginar um pai, uma mãe, um avô ou uma avó, como sexualmente activos, no entanto, estudos recentes verificaram que mais de metade dos homens e mulheres com mais de 50 anos de idade, mantêm relações sexuais regulares. Estas são muitas vezes proporcionadas por encontros sexuais anónimos ou recurso à prostituição. É precisamente aqui que reside o perigo, pois comprovadamente, os casos de infecção nesta faixa etária (heterossexual) são quase sempre por contaminação sexual.
Os mais recentes dados sobre a pandemia do HIV/SIDA nos países desenvolvidos, alerta para o facto de ser o idoso o único grupo etário onde se verifica uma tendência crescente da infecção, pelo que se torna cada vez mais importante a discussão do problema da SIDA na terceira idade.