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quarta-feira, 3 de abril de 2013

SURGIMENTO DE UMA NOVA ESPÉCIE

 
 
 
 
 
 

Os indivíduos desta nova espécie são conhecidos como Homo sapiens semi-erectus imprestabilis - que alguns cientistas e antropólogos estão também chamando de Homo stupidus - e surgiram por involução natural da espécie Homo sapiens, sub-espécie Homo semisapiens erectus.
Alguns não os consideram mais como primatas, mas como secundatas, e outros estudiosos, mais radicais, como ultimatas.
Passaram a assumir constante postura encurvada, fala incompreensível, mastigação contínua de chicletes, audição constante de músicas de péssimo gosto em volume semi-letal e ter movimentos espasmódicos de extremidades superiores que, segundo recentes pesquisas científicas, acarretam o surgimento de pernas mais curtas e um único e repugnante modo de caminhar, sempre com as pernas abertas, e arrastando os pés. Comprovou-se que esta marcha peculiar, também conhecida como "arrasta-forquilha", afeta seriamente as funções cerebrais, se é que a nova espécie ainda é provida de algumas delas. Por isso, nunca espere desses indivíduos qualquer contato com os olhos ou comunicação verbal inteligente, sendo aliás, as suas maiores características, o analfabetismo absoluto e o analfabetismo funcional  
O pior de tudo, infelizmente, é que eles são muito férteis! Reproduzem-se como ratos! Além disso, possuem veículos velhos e imprestáveis que pouco valem, mas com instalações sonoras caríssimas para reprodução de raps, axé, funk, punk/pancadão de modo a estourar os tímpanos de toda vizinhança.
By: Baseado em texto de Anónimo na Internet

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

A 3ª Guerra Mundial

Desde há muito que os especialistas andam a tentar decifrar as previsões de Nostradamus para o início do séc. XXI na Europa. A maioria aponta para uma guerra bélica sem precedentes que se desenvolveria e arrasaria toda a Europa. Acontece porém que essa guerra não é belicista mas sim económica e já se iniciou há algum tempo e tem, uma vez mais como principal ator uma Alemanha ressabiada, que tem como principais aliados algumas instituições financeiras de nível mundial, tais como o FMI, O Banco Central Europeu e a Comissão Europeia, e que faz questão de conseguir pela via económica o que não conseguiu pela via bélica, ou seja, mandar na Europa a seu belo prazer com a conivência dos partidos mais conservadores dos respectivos países europeus, tal como aconteceu no passado.
Uma guerra bélica tem as suas consequências mas, posteriormente, os países acabam por se reconstruir e até mesmo em se tornarem potências económicas, veja-se o caso da própria Alemanha ou do Japão, que praticamente no espaço temporal de uma geração atingiram níveis económicos elevados, já uma guerra económica trás consequências imprevisíveis e que poderão perdurar no tempo e atingir várias gerações com consequências catastróficas para os países que dela são vítimas.
No atual contexto europeu e no caso português, em particular, como país intervencionado, é certo que temos que nos reger por algumas regras, pois como se diz na gíria economicista “não há almoços gratuitos”, no entanto tal como aconteceu nas guerras do século passado, nos países intervencionados, existem sempre os colaboracionistas que na ansia de não afrontar e/ou agradar ao “invasor” vão mais além do que lhe é exigido e por isso Portugal, por via do atual governo, passou de um “aparente” aluno exemplar a um aluno que é difícil descrever, tal é o exagero da sua aplicação, conforme tem sido descrito, e bem, por muita imprensa financeira internacional.  
Ou seja, como o próprio FMI já alertou (da troika, parece-me ser a instituição mais realista) o combate a um défice não é “um sprint mas uma maratona”. O mesmo FMI demarcou-se, no imediato, das alterações à TSU que o atual governo nos quis impingir como uma dávida para a resolução de todos os problemas do nosso país e que levaram ao 15 de Setembro e ao maior manifesto social alguma vez visto em Portugal e transversal a toda a sociedade civil.
Mas uma questão se coloca. Será que os partidos políticos e os seus responsáveis tiraram ilações desse manifesto? Parece-me que não.
A coligação governamental recuou na TSU mas aplicou-nos em dobro em impostos. A oposição anda completamente à nora, isto é, uns vivem agarrados a utopias fundamentalistas que nada trazem de positivo para a situação do país e o principal partido da oposição não se define com propostas alternativas e vai-se ficando pelo sempre incógnito e cómodo “nim”.
O PS sendo um dos partidos que assinou o memorando da troika, não assinou, porque tal não lhe foi exigido, as consecutivas medidas de austeridade que um governo, desgovernado e agarrado a cartilhas de economia completamente desatualizadas, que nos são impingidas pela Sra. Merkel, e que nada têm servido para a resolução dos problemas do nosso país, antes pelo contrário, têm servido para criar mais desemprego, mais pobreza, menos receitas e mais despesa.
Há soluções mais credíveis? Há! Mas para isso é preciso trazer para a política, pessoas credíveis, competentes e que estejam dispostas a servir e não a servir-se. É difícil? Com certeza que é, mas não será impossível, pois a sociedade civil dispõe de recursos humanos em número mais que suficiente para tal efeito, assim estejam eles dispostos a tal.
Há casos de sucesso em países intervencionados? Há! Veja-se o caso do Brasil, que intervencionado unicamente pelo FMI nos finais dos anos 90 do século passado e sem ter que se reger pelas cartilhas economicistas da Alemanha, conseguiu desenvolver a sua economia de mercado e criar mais intervenção social de apoio aos mais desfavorecidos, sem necessitar de mandar apertar o cinto a ninguém e é, desde há alguns anos, uma economia emergente e sólida, conforme afirmou há dias Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente do Brasil.
O PS como principal partido da oposição tem que se demarcar de uma vez por todas do atual contexto governativo e das suas medidas de austeridade, apresentando aos portugueses alternativas credíveis, reconhecendo os seus erros em governações passadas, responsabilizando infratores e gestões danosas, acabando com os chamados “tachos”, independentemente das filiações partidárias e gritando bem alto para que todos possam escutar, pois só assim se pode posicionar como alternativa credível à atual coligação governativa. Em suma, o PS não pode manter a ideia intrínseca na opinião pública de que como alternativa “só muda a mosca”.
Finalmente, o PS não pode ter medo de abrir uma crise política e ser governo, pois isso não passa de mais uma chantagem para com o povo português, porque se bem estamos recordados, a ajuda financeira, com a troika, foi negociada por um governo demissionário e em vésperas de eleições e não foi por esses motivos que a troika não deixou de intervencionar Portugal.
                                                                                                                                                                           

sábado, 18 de fevereiro de 2012

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Crueldade e Sofrimento

A crueldade é constitutiva do universo, é o preço a pagar pela grande solidariedade da biosfera, é ineliminável da vida humana. Nascemos na crueldade do mundo e da vida, a que acrescentámos a crueldade do ser humano e a crueldade da sociedade humana. Os recém-nascidos nascem com gritos de dor. Os animais dotados de sistemas nervosos sofrem, talvez os vegetais também, mas foram os humanos que adquiriram as maiores aptidões para o sofrimento ao adquirirem as maiores aptidões para a fruição. A crueldade do mundo é sentida mais vivamente e mais violentamente pelas criaturas de carne, alma e espírito, que podem sofrer ao mesmo tempo com o sofrimento carnal, com o sofrimento da alma e com o sofrimento do espírito, e que, pelo espírito, podem conceber a crueldade do mundo e horrorizar-se com ela.
A crueldade entre homens, indivíduos, grupos, etnias, religiões, raças é aterradora. O ser humano contém em si um ruído de monstros que liberta em todas as ocasiões favoráveis. O ódio desencadeia-se por um pequeno nada, por um esquecimento, pela sorte de outrem, por um favor que se julga perdido. O ódio abstracto por uma ideia ou uma religião transforma-se em ódio concreto por um indivíduo ou um grupo; o ódio demente desencadeia-se por um erro de percepção ou de interpretação. O egoísmo, o desprezo, a indiferença, a desatenção agravam por todo o lado e sem tréguas a crueldade do mundo humano. E no subsolo das sociedades civilizadas torturam-se animais para o matadouro ou a experimentação. Por saturação, o excesso de crueldade alimenta a indiferença e a desatenção, e de resto ninguém poderia suportar a vida se não conservasse em si um calo de indiferença.

Edgar Morin, in 'Os Meus Demónios'

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Mais do que qualquer outro evento, foi a maré súbita de revisões em baixa de produtos estruturados relacionados com os famosos créditos "subprime", ou seja, empréstimos para comprar casa concedidos a pessoas com poucos recursos que esteve na origem do dilúvio financeiro a que o mundo ocidental tem assistido desde 2008.
A investigação dos senadores norte-americanos conclui que a Moody's e a Standard & Poors continuaram a dar "ratings" de triplo A, isto é, a melhor nota a produtos derivados deste tipo de créditos, durante demasiado tempo, mesmo meses depois da implosão da bolha imobiliária norte-americana.
Posteriormente, quando reagiram, quiseram compensar o atraso com revisões em baixa repentinas e sucessivas, o que levou à paragem do sistema circulatório da alta finança.
O senado revelou documentos das duas agências que mostram como a Moody's e a S&P estavam, já em 2006, avisadas quanto ao problema do mercado hipotecário e não fizeram nada para evitar o problema.
A situação agravou-se, escrevem os relatores, porque não houve incentivo para que as agências não reviram em baixa os "ratings" de produtos que, ao mesmo tempo, lhes davam lucro.
O relatório inclui mensagens de correio electrónico de funcionários de ambas as agências, os "mails" mostram que a pressão sobre elas veio de bancos de investimento, que comercializam pacotes de crédito "subprime" que queriam ver bem cotados.
Numa reacção ao relatório, a S&P diz que a empresa já levou a cabo reformas internas para melhorar a qualidade das avaliações, a Moody's prefere não reagir.
Hugo Neutel - TSF


sexta-feira, 11 de março de 2011

Portugueses estão a trocar parceiros amorosos por outros que morem mais perto por causa do aumento do preço dos combustíveis

As comédias românticas deixaram de ser representativas das relações amorosas porque nunca mostram a evolução do preço do barril de Brent ao longo da narrativa. Depois do fim de milhares de relações amorosas devido à introdução das portagens nas SCUTS, é a vez da escalada de preços dos combustíveis arruinar com o amor. “O meu namorado trocou-me pela vizinha quando o preço do litro da gasolina de 98 octanas passou os 1,67 euros. Vou processar a Autoridade da Concorrência por ter arruinado a minha vida”, afirmou uma rapariga. JH

Fonte: O inimigo público

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Made in...

O ZÉ, depois de dormir numa almofada de algodão (Made in Egypt),  começou o  dia bem cedo, acordado pelo despertador (Made in Japan) às 7 da manhã.
Depois de um banho com sabonete (Made in France ) e enquanto o  café  (importado da Colômbia) estava a fazer na máquina (Made in  Chech   Republic ), barbeou-se com a máquina eléctrica (Made in  China ).
Vestiu uma camisa (Made in Sri Lanka), jeans de marca  (Made in Singapore)   e  um relógio de bolso (Made in Switzerland).
Depois de preparar as torradas de trigo (produced in USA )  na sua torradeira (Made in Germany ) e enquanto tomava o café numa chávena (Made in Spain ),  pegou na máquina de calcular (Made in  Korea ) para ver quanto é que poderia  gastar nesse dia e consultou a Internet no seu computador (Made in  Thailand ) para ver as previsões meteorológicas.
Depois de ouvir as notícias pela rádio (Made in India ),  ainda bebeu um sumo  de laranja (produced in Israel ), entrou no carro Saab (Made in Sweden )  e  continuou à procura de emprego.
Ao fim de mais um dia frustrante, com muitos contactos feitos através do  seu telemóvel (Made in Finland ) e, após comer uma pizza (Made in  Italy ), o  Zé decidiu relaxar por uns instantes.

Calçou as suas sandálias (Made in Brazil), sentou-se num sofá (Made  in Denmark), serviu-se de um copo de vinho (produced in Chile), ligou a TV  (Made in Indonesia) e pôs-se a pensar porque é que não conseguia encontrar  um emprego em PORTUGAL...

sábado, 17 de julho de 2010

A crise financeira e a lógica capitalista

Cerca de 10 minutos acerca da crise financeira e da lógica capitalista.
A não perder.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

segunda-feira, 8 de março de 2010

O Fundo da Linha




O oceano profundo é o maior ecossistema do planeta, porém, continua amplamente inexplorado. Quanto mais desvendamos os seus mistérios, mais descobrimos o quão único este mundo estranho realmente é.

Fonte: Greenpeace Portugal

sábado, 13 de fevereiro de 2010

A nova língua portuguesa

Desde que os americanos se lembraram de começar a chamar aos negros “afro-americanos”, com vista a acabar com as raças por via gramatical, isto tem sido um fartote pegado.
Em Portugal a moda, também, pegou.
As criadas dos anos 70 passaram a “empregadas domésticas” e preparam-se agora para receber a menção de “auxiliares de apoio doméstico”. De igual modo, extinguiram-se nas escolas os “contínuos” que passaram todos a “auxiliares da acção educativa” e em 2009 passaram a chamar-se “assistentes operacionais”.
Os vendedores de medicamentos, com alguma prosápia, tratam-se por “delegados de informação médica”. E pelo mesmo processo transmudaram-se os caixeiros-viajantes para “técnicos de vendas “.
O aborto passou a “interrupção voluntária da gravidez”.
Os gangs são “grupos de jovens”.
Os operários repentinamente passaram a “colaboradores” e as fábricas vistas do interior são “unidades produtivas”, vistas do exterior são “centros de decisão nacionais”.
O analfabetismo desapareceu da crosta portuguesa, cedendo o passo à “iliteracia” galopante.
Dos comboios desapareceram, a 1.ª e 2.ª classe. Para não ferir a susceptibilidade social das massas hierarquizadas, mas por imperscrutáveis necessidades de tesouraria continuam a cobrar-se preços distintos nas classes “Conforto” e “Turística”.
A Ágata, rainha do pimba, cantava chorosa: «Sou mãe solteira...». Agora, se quiser acompanhar os novos tempos, deve alterar a letra da melodia: «Tenho uma família monoparental...».
Aquietadas pela televisão, já se não vêem por aí aos pinotes crianças irrequietas e «terroristas». Diz-se modernamente que têm um “comportamento disfuncional hiperactivo”. Do mesmo modo, e para felicidade dos encarregados de educação, os brilhantes programas escolares extinguiram os alunos cábulas. Tais estudantes serão, quando muito, “crianças de desenvolvimento instável”.
Infelizmente, ainda, há cegos, mas como a palavra é considerada desagradável e até aviltante, quem não vê é considerado “invisual” (o termo é gramaticalmente impróprio, como impróprio seria chamar “inauditivos” aos surdos - mas o politicamente correcto marimba-se para as regras gramaticais...)
As putas passaram a ser “senhoras de alterne”.
Para compor o ramalhete e se darem ares, as gentes cultas da praça desbocam-se em “implementações”, “posturas pró-activas”, “políticas fracturantes” e outros barbarismos da linguagem.
E assim linguajamos o Português, vagueando perdidos entre a «correcção política» e o novo-riquismo linguístico.
Estamos lixados com este novo português. Não admira que o pessoal tenha cada vez mais esgotamentos e stress. Já não se diz o que se pensa, tem de se pensar o que se diz de forma politicamente correcta.
E falta ainda esclarecer que os idiotas e imbecis passam a designar-se por "indivíduos com atitude não vinculativa". Os mentirosos passam a ser "pessoas com muita imaginação"
Os que fazem desfalques nas empresas e são descobertos são "pessoas com grande visão empresarial mas que estão rodeados de invejosos". Para autarcas e políticos, não afirmarem que «eu tenho impunidade judicial», passaram a afirmar "estar de consciência tranquila". O conceito de corrupção organizada foi substituído pela palavra "sistema".

Fonte: Anónimo Internet

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

O pedido de empréstimo

Um advogado de Nova Orleães pediu um empréstimo em nome de um cliente que perdera sua casa aquando do furacão Katrina e queria reconstruí-la.
Foi-lhe comunicado que o empréstimo seria concedido logo que ele pudesse apresentar o título de propriedade original da parcela da propriedade que estava a ser oferecida como garantia.
O advogado levou três meses para seguir a pista do título de propriedade datado de 1803.
Depois de enviar as informações para o Banco, recebeu a seguinte resposta:
"Após a análise do seu pedido de empréstimo, notámos que foi apresentada uma certidão do registo predial. Cumpre-nos elogiar a forma minuciosa do pedido, mas é preciso salientar que o senhor tem apenas o título de propriedade desde 1803. Para que a solicitação seja aprovada, será necessário apresentá-lo com o registo anterior a essa data".
Irritado, o advogado respondeu da seguinte forma:
Recebemos a vossa carta respeitante ao processo nº.189156. Verificámos que os senhores desejam que seja apresentado o título de propriedade para além dos 194 anos abrangidos pelo presente registo. De facto, desconhecíamos que qualquer pessoa que fez a escolaridade neste país, particularmente aqueles que trabalham na área da propriedade, não soubesse que a Luisiana foi comprada, pelos E.U à França, em 1803.
Para esclarecimento dos desinformados burocratas desse Banco, informamos que o título da terra da Luisiana antes dos E.U. terem a sua propriedade foi obtida a partir da França, que a tinha adquirido por direito de conquista da Espanha.
A terra entrou na posse da Espanha por direito de descoberta feita no ano 1492 por um capitão da marinha chamado Cristóvão Colombo, a quem havia sido concedido o privilégio de procurar uma nova rota para a Índia pela rainha Isabel de Espanha.
A rainha, sendo uma mulher piedosa e quase tão cautelosa com os títulos de propriedade como o vosso Banco, tomou a precaução de garantir a bênção do Papa, ao mesmo tempo em que vendia as suas jóias para financiar a expedição de Colombo.
Presentemente, o Papa - isso temos a certeza de que os senhores sabem - é o emissário de Jesus Cristo, o Filho de Deus, e Deus - é comummente aceite - criou este mundo. Portanto, creio que é seguro presumir que Deus também foi possuidor da região chamada Luisiana. Deus, portanto, seria o primitivo proprietário e as suas origens remontam a antes do início dos tempos, tanto quanto se sabe, e o Banco também. Esperamos que, para vossa inteira satisfação, os senhores consigam encontrar o pedido de crédito original feito por Deus.
Agora, que está tudo esclarecido, será que podemos ter o nosso empréstimo?"

O empréstimo foi concedido.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Gestão ao estilo “wrestling entertainment”

Toda e qualquer organização, digna desse nome, privada ou governamental, pressupõe uma visão sistémica (hierarquia, estratégia, meios e pessoas em interacção), ou seja, um sistema com subsistemas em permanente auto-produção onde o todo é mais que a simples soma das partes.

A gestão, de uma organização, é por norma pragmática, ou seja, é preciso fazer escolhas e direccionar as opções, no entanto alguns gestores acham que adquiriram por usucapião o direito natural de serem gestores, no entanto não é na convicção que se encontra a chave mágica e, ainda menos em vertigens, acumuladas nos sótãos de alguma “intelegentsia” apaixonada confessa de lugares que acomete certas cabecinhas pensadoras, associando dois fenómenos transversais: a vontade de escorraçar e a vontade de não ouvir.

Pretendendo um regresso a passados “gloriosos” e o fim de tempos negros de ocupação intelectual, alguns gestores de “gestão ao estilo wrestling entertainment” olham para a gestão como um subproduto, não se mostrando muito preocupados com o tempo e dinheiro que é desperdiçado todos os dias nas organizações devido à má gestão das emoções ligadas ao poder.

Pior que o impacto dessa metodologia de gestão é a forma como, este tipo de gestores (teoricamente composto por pessoas inteligentes, com um certo grau de escolaridade e preparados para conduzirem pessoas), distorcem os padrões de relações no espaço em questão, optando por ameaças implícitas e comunicação agressiva, alicerçados na esperança de que, tal como diria Goebbells, repetindo a mentira até à exaustão, esta se transforme numa verdade... por exaustão.

A criatividade e o espírito de grupo estão arredados, quase sempre, pois tanto uma como outra, não surgem por imposição mas, impreterivelmente, associadas à qualidade da comunicação e do relacionamento dentro da organização. Sem tal, não existe espaço tanto para o crescimento natural como para a detecção e evitamento de erros, os quais são sistematicamente adiados.

Os maiores erros, destes gestores, são a perda não só de informação mas, igualmente, de visão e capacidade de reacção, pois passam o tempo a queixarem-se dos “meninos maus” que lhes roubam o brinquedo no recreio.

Quando se gere e não se ouve, acaba-se por cegar, não só quanto há realidade, mas também quanto ao que se julga conhecer. Ou seja, gerir é saber lidar com situações de insucesso e valorizar os, mesmo que pequenos, progressos, é um desafio com permanentes dificuldades, imprevistos e frustrações, que acabam por gerar, é certo, inseguranças e ansiedades difíceis de aceitar, mas que são importantes para o sucesso e compreensão do seu próprio impacto.

Mais cedo ou mais tarde é chegado o tempo de se deitarem os búzios e perspectivar o futuro e, quanto ao dar para o torto, com a existência de tais kalimeros, será sempre uma questão de tempo.

Baseado em alguns excertos do artigo “Basta ouvir...” de Rui Grilo, (2007)

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Ciclos da Vida

Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final.
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos, não importa o nome que damos.
O que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.
Foi despedido do trabalho?
Terminou uma relação?
Deixou a casa dos pais?
Partiu para viver em outro país?
A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu.
Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó.
Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seu marido ou sua esposa, seus amigos, seus filhos, sua irmã...
Todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.
Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem connosco.
O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.
As coisas passam e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora.
Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.
Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora.
Soltar.
Desprender-se.
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas.
Portanto, às vezes ganhamos e às vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu génio, que entendam seu amor.
Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando e nada mais.
Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".
Antes de começar um capítulo novo é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará.
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa...
Nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.
Encerrando ciclos.
Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba.
Mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira.
Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é.
Acerte em tudo que puder acertar. Mas, não se torture com seus erros.

By Paulo Coelho

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

A procura


sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Cimeira de Copenhaga: Mudanças Climáticas



A Cimeira de Copenhaga chega hoje ao fim. O impasse negocial e as divergências, entre os 25 líderes mundiais, poderão levar as gerações futuras ao caos ambiental. Será o futuro do planeta o que retrata o vídeo? Muitos de nós nunca o chegarão a saber, mas as gerações seguintes serão testemunhas, ou nao, do que aqui é retratado.

Fonte do Video: Quercus

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

O que, por vezes, comemos (Bitola / Macedônia)


Porcos alimentam-se de detritos, depositados numa lixeira, junto às torres de resfriamento de uma fábrica.