Apesar dos meus 46 anos de idade, da versatilidade e adaptabilidade às mutações constantes da vida, quer pessoal, quer profissional, sei hoje que ao longo dos anos nunca deixei de ter e sentir, sempre e apenas, a curiosidade que está latente num estudante.
Sinto que talvez tenha perdido demasiado tempo e anos em actividades “supérfluas”, como por exemplo: os doze anos como empresário, independentemente do relativo sucesso, mas que nada trouxeram de novo á minha existência, pois não era o consumismo e a acumulação de riqueza que procurava, mas a tentativa, que sempre se mostrou infrutífera, do apaziguar de uma insatisfação continuamente presente, pois a interrogação permanente e a reflexividade, eram e, continuam a ser, o fim.
Foi o que, hoje, considero a minha “idade das trevas”, pois apenas o "iluminismo" da leitura, por um lado e a procura de novos desafios, por outro lado, me apaziguavam. Não considero que exista, no entanto, nada de trágico nessa suposta perca de tempo.
A busca pela acumulação de novos e contínuos saberes, o ser apelidado pejorativamente de “intelectual” por amigos e conhecidos, o ter a noção de que, existia e existe em mim, tempo e curiosidades suficientes, fez-me retornar aos bancos de escola em 2003.
Entretanto licenciado, tenho contudo noção de que estou a trilhar caminhos, que não serão certamente, lineares, mas cheios de obstáculos para o crescimento do meu“eu”, sobretudo num contexto de não pertença de grupos, que vivam fechados em universos de crenças e credos, por um lado, ou o não ser discípulo e/ou devoto de determinada doutrina (s), a cujas consciências, impõem-se princípios, tais como: utilitarismo, segurança, conforto e status, por outro lado (parafraseando Machado Pais).
A recusa de actuar, unicamente, restringido às limitações de um qualquer quadro teórico,(não quero com isto dizer que, nas ciências sociais como é o caso, não se deva partir de um quadro teórico de partida, mas se o quadro teórico de partida for usado de um modo rígido e teimoso, ele acaba apenas por captar as realidades que nele se podem encaixar, impossibilitando as respostas a dilemas e interrogações concretas), poderão classificar-me como relativista, ou até mesmo, demasiado liberal.
Creio no entanto que os tempos mudaram e encontram-se em constante mutação. O conhecimento, tende lentamente a não ser limitado, exclusivamente, a quadros teóricos. Penso que, cada vez mais, deverá ser feito a partir da “bisbilhotice” e do questionamento, numa viagem que nada despreze. Ou seja, numa viagem que de um modo algo obstinado, miúdo e por vezes até, picuinhas diferencie o que é demonstração, do que é descobrimento.
Sinto que talvez tenha perdido demasiado tempo e anos em actividades “supérfluas”, como por exemplo: os doze anos como empresário, independentemente do relativo sucesso, mas que nada trouxeram de novo á minha existência, pois não era o consumismo e a acumulação de riqueza que procurava, mas a tentativa, que sempre se mostrou infrutífera, do apaziguar de uma insatisfação continuamente presente, pois a interrogação permanente e a reflexividade, eram e, continuam a ser, o fim.
Foi o que, hoje, considero a minha “idade das trevas”, pois apenas o "iluminismo" da leitura, por um lado e a procura de novos desafios, por outro lado, me apaziguavam. Não considero que exista, no entanto, nada de trágico nessa suposta perca de tempo.
A busca pela acumulação de novos e contínuos saberes, o ser apelidado pejorativamente de “intelectual” por amigos e conhecidos, o ter a noção de que, existia e existe em mim, tempo e curiosidades suficientes, fez-me retornar aos bancos de escola em 2003.
Entretanto licenciado, tenho contudo noção de que estou a trilhar caminhos, que não serão certamente, lineares, mas cheios de obstáculos para o crescimento do meu“eu”, sobretudo num contexto de não pertença de grupos, que vivam fechados em universos de crenças e credos, por um lado, ou o não ser discípulo e/ou devoto de determinada doutrina (s), a cujas consciências, impõem-se princípios, tais como: utilitarismo, segurança, conforto e status, por outro lado (parafraseando Machado Pais).
A recusa de actuar, unicamente, restringido às limitações de um qualquer quadro teórico,(não quero com isto dizer que, nas ciências sociais como é o caso, não se deva partir de um quadro teórico de partida, mas se o quadro teórico de partida for usado de um modo rígido e teimoso, ele acaba apenas por captar as realidades que nele se podem encaixar, impossibilitando as respostas a dilemas e interrogações concretas), poderão classificar-me como relativista, ou até mesmo, demasiado liberal.
Creio no entanto que os tempos mudaram e encontram-se em constante mutação. O conhecimento, tende lentamente a não ser limitado, exclusivamente, a quadros teóricos. Penso que, cada vez mais, deverá ser feito a partir da “bisbilhotice” e do questionamento, numa viagem que nada despreze. Ou seja, numa viagem que de um modo algo obstinado, miúdo e por vezes até, picuinhas diferencie o que é demonstração, do que é descobrimento.
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