No momento em que escrevemos este post, nos EUA os cidadãos escolhem o seu 44º presidente, (os primeiros resultados apontam para que seja Barack Obama), o mundo encontra-se suspenso na expectativa dos resultados (veja-se o caso das bolsas mundiais, praticamente sem movimentos), em Portugal continua a novela BPN (de um modo ou de outro eram sempre os nossos €€€€s que resolviam a situação) e no Congo continua o massacre como a África provavelmente nunca viu (segundo palavras do ministro francês das Relações Exteriores, Bernard Kouchner).
Parece-nos contudo que em breve o mundo se irá desiludir, pelo menos em parte, com as expectativas depositadas no futuro presidente norte americano. Porquê? Porque é muito provável que nos próximos tempos, os norte americanos, se fechem em si mesmos devido há forte crise económica que atravessam.
No entanto destas eleições norte americanas, caso Obama seja o eleito (será o primeiro não branco da história dos Estados Unidos), há lições a tirar, ou seja, a lição da existência de uma nova identidade intercultural.
Nos tempos que correm o paradigma tende a ser: o do surgimento de uma civilização onde é possível pertencer a diversas culturas ao mesmo tempo, independentemente da nacionalidade de origem, etnia ou credo religioso.
Isto é, e parafraseando Constantin von Barloewen “existe cada vez mais gente que não tem uma raiz, mas sim um entrelaçamento de raízes e identidades [...] Há identidades múltiplas e o homem não será nunca mais membro de uma determinada cultura [...] Na civilização actual, temos automaticamente várias identidades. Este é o ponto: a identidade intercultural é sempre mais do que uma ou outra identidade. Ela é um terceiro factor, algo novo muito mais abrangente, porque abarca em si várias identidades e tradições culturais distintas”.
Parece-nos contudo que em breve o mundo se irá desiludir, pelo menos em parte, com as expectativas depositadas no futuro presidente norte americano. Porquê? Porque é muito provável que nos próximos tempos, os norte americanos, se fechem em si mesmos devido há forte crise económica que atravessam.
No entanto destas eleições norte americanas, caso Obama seja o eleito (será o primeiro não branco da história dos Estados Unidos), há lições a tirar, ou seja, a lição da existência de uma nova identidade intercultural.
Nos tempos que correm o paradigma tende a ser: o do surgimento de uma civilização onde é possível pertencer a diversas culturas ao mesmo tempo, independentemente da nacionalidade de origem, etnia ou credo religioso.
Isto é, e parafraseando Constantin von Barloewen “existe cada vez mais gente que não tem uma raiz, mas sim um entrelaçamento de raízes e identidades [...] Há identidades múltiplas e o homem não será nunca mais membro de uma determinada cultura [...] Na civilização actual, temos automaticamente várias identidades. Este é o ponto: a identidade intercultural é sempre mais do que uma ou outra identidade. Ela é um terceiro factor, algo novo muito mais abrangente, porque abarca em si várias identidades e tradições culturais distintas”.
6 comentários:
Parabéns pelo post, está muito bem concebido!
Tina Pais
Quanto tempo vamos levar para que tenhamos consciência que ser humano basta? Não é preciso ser branco, hetero, mulher ou criança. Basta Ser Humano.
Forte abraço,
Camilo
Muito interessante o vosso ponto de vista. Mesmo sabendo que nos dias de hoje a mistura e a vivencia entre culturas é uma realidade, nunca tinha pensado na possibilidade da emergência de uma nova civilização multicultural. Parabéns.
Mariana Azevedo
Infelizmente e apesar da eleição de Obama, uma civilização multicultural está longe de ser uma realidade. O etnocentrismo vai continuar a ser aregra ainda por muitos anos e nas mais variadas latitudes. No entanto a mera hipótese da emergencia desse novo paradigma pode ocasionar um futuro mais risonho para a humanidade.
Parabéns pelo blog, está muitissimo bom.
Luis Solipa
Nesta hora de mudança para o mundo, OBama pode realmente ser o rosto da mudança para o inicio de uma civilização mais multicultural e tolerante para com a diferença, não só de cor, mas de culturas.
Muito bom posto. Parabéns.
Beijos
Irene Ferreira
Sim, temos homem. Assim as diferenças culturais existentes no mundo o deixem trabalhar em pról de todos.
Parabéns pelo post.
Ana Nunes
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