Nos dias de hoje existem imensos poderes aos quais apontamos o dedo e pedimos satisfações. No entanto há um poder que, discretamente e sem que a maioria das pessoas disso se aperceba, vai a cada dia impondo e manipulando opiniões e comportamentos. Conseguidos à custa de incongruências noticiosas, com bases pouco ou nada fundamentadas, e apenas com as baterias apontadas aos resultados dos “shares”, alguns órgãos de comunicação social deturpam, manipulam, persuadem, omitem, empolam e, em consequência, infelizmente são mais as vezes que desinformam do que as que informam e esclarecem.
Giddens escreveu um dia: «A expansão global das instituições da modernidade seria impossível se não fosse a partilha de conhecimento que é representada pelas “notícias”». Com isto quereria certamente dizer-nos que os processos de comunicação, deveriam tender a criar um homem diferente, em princípio mais informado, possuidor de saberes múltiplos, conhecedor de diferentes realidades, capaz de participar das decisões colectivas e em manifestações solidárias para com os seus semelhantes. Ou seja, a comunicação social, deveria ter, na sua essência, como principal objectivo: transmitir informações e trocar experiências de forma a tornar mais fácil a vida individual e colectiva.
Todavia, a actual “comunicação de massas”, apresenta-se-nos, não como um meio de transmitir informações e trocar experiências de forma a tornar mais fácil, por um lado a vida individual, por outro lado a vida colectiva, mas cada vez mais numa permanente persuasão. Isto é, tenta a cada dia que desenvolvamos determinadas opiniões e comportamentos. Ou seja, quando informa, tende a faze-lo com o objectivo de estimular comportamentos específicos por parte dos seus receptores.
Assim sendo, “noticiar” não consiste mais em apenas informar, mas em informar e persuadir, pelo que só apetece mesmo... parar com o vício e desligar.
Giddens escreveu um dia: «A expansão global das instituições da modernidade seria impossível se não fosse a partilha de conhecimento que é representada pelas “notícias”». Com isto quereria certamente dizer-nos que os processos de comunicação, deveriam tender a criar um homem diferente, em princípio mais informado, possuidor de saberes múltiplos, conhecedor de diferentes realidades, capaz de participar das decisões colectivas e em manifestações solidárias para com os seus semelhantes. Ou seja, a comunicação social, deveria ter, na sua essência, como principal objectivo: transmitir informações e trocar experiências de forma a tornar mais fácil a vida individual e colectiva.
Todavia, a actual “comunicação de massas”, apresenta-se-nos, não como um meio de transmitir informações e trocar experiências de forma a tornar mais fácil, por um lado a vida individual, por outro lado a vida colectiva, mas cada vez mais numa permanente persuasão. Isto é, tenta a cada dia que desenvolvamos determinadas opiniões e comportamentos. Ou seja, quando informa, tende a faze-lo com o objectivo de estimular comportamentos específicos por parte dos seus receptores.
Assim sendo, “noticiar” não consiste mais em apenas informar, mas em informar e persuadir, pelo que só apetece mesmo... parar com o vício e desligar.
2 comentários:
É uma das grandes verdades de hoje. Sempre que se vê um noticiário, ficamos a cada dia com mais medo, com mais incertezas e com mais duvidas sobre tudo.
Concordo plenamente que a comunicação social está a prestar um mau serviço informativo. Parece que nada funciona neste país.
Graça Luís
Completamente de acordo. É com cada vez mais tristeza que assisto aos noticiários da nossa televisão e a alguns cabeçalhos dos jornais. Por vezes até parece que vivemos num país do 3º mundo, parece que nada acontece de bom neste país que nos faça continuar a sonhar com um amanhã melhor.
Paula Costinha
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