
"Estou na lua, não me chateies que agora estou na lua
e em breve vou chegar ao céu,
onde tu estás toda nua só com um véu...
só com um véu, só com um véu!!!"
Cartonista do Jornal Record e Correio da Manhã

Alguns leitores têm-nos contactado no sentido de saberem porque motivo escusamo-nos a fazer posts sobre a “batalha verbal” em curso entre professores e ministério da educação.
Antes de qualquer leitura precipitada, como algumas a que já assistimos em alguns órgãos de comunicação social, convém fazer uso do bom senso e sublinhar duas ou três “originalidades” nestes atentados.
A noite de Mumbai, a capital financeira da Índia, foi ontem palco das acentuadas divergências etnicas, religiosas e culturais que a cada dia mais assolam um mundo que se diz "Global".
Hoje, mais de 2000 milhões de pessoas enfrentam a escassez de água.
Na sua maioria oriundas do continente africano, onde a população continua na busca incessante de saídas para a sua pobreza e miséria, uma nova onda migratória tem-se estabelecido entre África e a Europa: a das crianças refugiadas.
Vitor Constâncio quiçá inspirado pelas suas “performances”, nestes últimos tempos, vem agora apontar o dedo ao desemprego, o qual na sua óptica subsiste devido há generosidade, quer do Subsídio, quer da sua duração. E esta hein? Quem serão então os milhares de indíviduos que se deslocam, diariamente, ao Banco Alimentar?
Mário Nogueira, esta manhã, após abandonar a reunião com a ministra da Educação em entrevista aos órgãos de comunicação presentes, afirmou: «nós sindicato dizemos aos professores é que não tenham medo, o ministério vai fazer tudo para os intimidar, os professores só têm que respeitar a lei e confiar nos seus sindicatos». Isto a propósito das Fichas de Objectivos.
Segundo o autor do presente cartoon, a melhoria das condições económicas na família, origina um maior distanciamento entre os casais. Ou seja, numa fase de menor abundância os casais tendem a ser mais calorosos nas suas relações. Numa fase de maior abundância as relações tendem a tornar-se mais formais e menos calorosas. Dá como exemplo, o que se passa actualmente nas principais metropoles chinesas, onde o melhoramento económico das familias chinesas é uma realidade. Será realmente esta a realidade das sociedades que se vão desenvolvendo e adquirindo melhores condições de vida? Somos realmente assim e não nos apercebemos? Uma questão pertinente e para reflexão.