Na época do HIV/SIDA, do aparecimento de fármacos, como por exemplo o Viagra e, ainda, da alarmante despreocupação e da não consciencialização sobre os riscos de contrair a doença, mensagens de sexo seguro também se deveriam aplicar aos mais idosos.
Confrontamo-nos diariamente com campanhas e spot’s publicitários, que promovem os mais variados produtos para os casos de impotência sexual ou disfunção eréctil, mas o mesmo não acontece no que se refere aos riscos de doenças sexualmente transmissíveis, como o HIV/SIDA, mantendo-se o idoso pouco informado e sensibilizado quanto aos comportamentos de risco.
Os centros para controlo de doenças e prevenção dos mais variados países, referem que entre os doentes com HIV/SIDA, a percentagem de doentes com mais de 50 anos, aumentou continuamente a partir dos anos noventa e início do novo século. Portugal não é excepção, 12,4% dos casos totais, são homens e mulheres desse grupo etário.
Variados factores contribuem para os números apurados, entre outros, a falta de objectividade que induzem a diagnósticos errados e a existência de pré-noções, no que diz respeito aos idosos, quer por parte da classe médica, quer por parte dos familiares.
O idoso chega aos serviços de saúde geralmente numa situação de SIDA declarada, porque a infecção não é precocemente detectada, como acontece no caso de outros grupos de risco.
E porquê? Porque outras doenças a mascaram. Perante um idoso com falhas de concentração e memória quem pensará em HIV/Sida? Não são estes sintomas, na maioria, parte integrante do processo de envelhecimento ou um sinal precoce da doença de Alzheimer?
Outro factor é a existência do tabu de se falar sobre sexualidade com os idosos. Quem os questiona sobre os seus comportamentos sexuais? Infelizmente, muitos de nós adultos, não conseguem imaginar um pai, uma mãe, um avô ou uma avó, como sexualmente activos, no entanto, estudos recentes verificaram que mais de metade dos homens e mulheres com mais de 50 anos de idade, mantêm relações sexuais regulares. Estas são muitas vezes proporcionadas por encontros sexuais anónimos ou recurso à prostituição. É precisamente aqui que reside o perigo, pois comprovadamente, os casos de infecção nesta faixa etária (heterossexual) são quase sempre por contaminação sexual.
Os mais recentes dados sobre a pandemia do HIV/SIDA nos países desenvolvidos, alerta para o facto de ser o idoso o único grupo etário onde se verifica uma tendência crescente da infecção, pelo que se torna cada vez mais importante a discussão do problema da SIDA na terceira idade.
Confrontamo-nos diariamente com campanhas e spot’s publicitários, que promovem os mais variados produtos para os casos de impotência sexual ou disfunção eréctil, mas o mesmo não acontece no que se refere aos riscos de doenças sexualmente transmissíveis, como o HIV/SIDA, mantendo-se o idoso pouco informado e sensibilizado quanto aos comportamentos de risco.
Os centros para controlo de doenças e prevenção dos mais variados países, referem que entre os doentes com HIV/SIDA, a percentagem de doentes com mais de 50 anos, aumentou continuamente a partir dos anos noventa e início do novo século. Portugal não é excepção, 12,4% dos casos totais, são homens e mulheres desse grupo etário.
Variados factores contribuem para os números apurados, entre outros, a falta de objectividade que induzem a diagnósticos errados e a existência de pré-noções, no que diz respeito aos idosos, quer por parte da classe médica, quer por parte dos familiares.
O idoso chega aos serviços de saúde geralmente numa situação de SIDA declarada, porque a infecção não é precocemente detectada, como acontece no caso de outros grupos de risco.
E porquê? Porque outras doenças a mascaram. Perante um idoso com falhas de concentração e memória quem pensará em HIV/Sida? Não são estes sintomas, na maioria, parte integrante do processo de envelhecimento ou um sinal precoce da doença de Alzheimer?
Outro factor é a existência do tabu de se falar sobre sexualidade com os idosos. Quem os questiona sobre os seus comportamentos sexuais? Infelizmente, muitos de nós adultos, não conseguem imaginar um pai, uma mãe, um avô ou uma avó, como sexualmente activos, no entanto, estudos recentes verificaram que mais de metade dos homens e mulheres com mais de 50 anos de idade, mantêm relações sexuais regulares. Estas são muitas vezes proporcionadas por encontros sexuais anónimos ou recurso à prostituição. É precisamente aqui que reside o perigo, pois comprovadamente, os casos de infecção nesta faixa etária (heterossexual) são quase sempre por contaminação sexual.
Os mais recentes dados sobre a pandemia do HIV/SIDA nos países desenvolvidos, alerta para o facto de ser o idoso o único grupo etário onde se verifica uma tendência crescente da infecção, pelo que se torna cada vez mais importante a discussão do problema da SIDA na terceira idade.
3 comentários:
Eu queria dar os parabéns aos autores do blog, pela forma como aborda um assunto, que pouco ou nada vemos abordado na sociedade. De facto não tinha consciência dos numeros estatisticos do hiv nesta faixa etária. Aqui fica um alerta, para a sociedade em geral e nas estratégias sociais a adotar futuramente.
João Covas
Parabéns, brilhante este sim é um assunto que urge ser debatido.
sandra cordeiro
Muitos Parabéns pelo artigo. Acho que está bastante elucidativo e é, de facto, uma questão importante a ter em conta.
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