quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Trabalho de campo (1)

Como escrevi há dias, o meu “queijo estava de novo embolorado” e, era a altura de mudar. Não, esta não é a única volta de 180 graus na minha vida, já em 1992, era então profissional aduaneiro, com a livre circulação de mercadorias e bens, na CEE, fiquei sem trabalho e sem profissão e, tive que procurar um novo “queijo”.
Há quatro anos, ao optar por me licenciar em Sociologia, apesar dos meus 42 anos de idade, em boa hora procurei no labirinto, não que tenha até agora ganho rios de dinheiro, longe disso.
Com a sociologia, tirando um prémio de mérito académico no valor de 923 euros, uma ou outra participação pontual em projectos de investigação, um ou outro artigo na imprensa regional ou uma tentativa de me usurparem um projecto... nikles.
No entanto, existem coisas que me fascinam nesta profissão e elas são: o trabalho de campo e a análise estatística. Em qualquer uma delas, independentemente dos objectivos pretendidos, se estivermos atentos podemos sempre tirar outras “histórias” para o nosso álbum.
No trabalho de campo, onde me sinto particularmente à vontade, talvez devido ao meu passado como consultor comercial e ao permanente contacto com as pessoas, das visitas aos locais de culto religioso mais inusitados, como seja, por exemplo, o caso de uma sala ao fundo de um super-mercado algures em Lisboa, ao tratamento VIP por parte de uma vidente, por achar que em uma vida passada fui o “Homem do caldeirão, de tudo nos pode acontecer.

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