Na linguagem das ciências sociais, o sentido de função não corresponde ao sentido corrente de tarefa ou de dever a cumprir. A função faz referencia às consequências objectivas da actividade de um elemento do sistema social para o conjunto desse sistema.
No funcionalismo, deve-se ao sociólogo americano Robert K. Merton uma distinção útil entre função latente e função manifesta. No caso em que a função não é pretendida e apercebida dir-se-á que ela é latente; no caso contrário dir-se-á que ela é manifesta.
Em qualquer dos casos é a lógica objectiva que interessa, neste caso, ao sociólogo. Na primeira ela não corresponde à lógica intencional, enquanto na segunda corresponde.
Segue-se um pequeno vídeo de um exemplo simples, para ilustrar a noção de função:
No funcionalismo, deve-se ao sociólogo americano Robert K. Merton uma distinção útil entre função latente e função manifesta. No caso em que a função não é pretendida e apercebida dir-se-á que ela é latente; no caso contrário dir-se-á que ela é manifesta.
Em qualquer dos casos é a lógica objectiva que interessa, neste caso, ao sociólogo. Na primeira ela não corresponde à lógica intencional, enquanto na segunda corresponde.
Segue-se um pequeno vídeo de um exemplo simples, para ilustrar a noção de função:
A consequência efectiva deste “cerimonial” (lógica objectiva) será, neste caso uma função latente, ou seja, a do reforço da coesão de um grupo, onde são oferecidas ocasiões periódicas aos seus membros disseminados de se reunirem a fim de participarem numa actividade comum.
Como diria Merton: «graças à aplicação sistemática do conceito de função latente, um comportamento aparentemente irracional pode em certos casos aparecer como tendo uma função positiva para o grupo».
1 comentário:
Só mesmo o glorioso como musa inspiradora. Bem acham.
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