quarta-feira, 4 de março de 2009

O tamanho importa? Claro que não, desde que trabalhe.

O empreendedorismo e pioneirismo dos portugueses de quando em vez, dá cartas e mostra ao mundo o seu engenho.
Portugal prepara-se para inaugurar a primeira unidade de vermicompostagem do mundo para resíduos indiferenciados. Ou seja, milhões de animais anelídeos da classe Oligochaeta e da ordem Haplotaxida, dão o exemplo nesta época de crise e comprometem-se a trabalhar dia e noite em prol da população, tratando cerca de 1500 toneladas de lixos urbanos por ano.
Falamos da minhoca portuguesa, esse pequeno (a partir de agora grande) ser, para muitos, repugnante, que pesa entre um e dois gramas e tem um tempo médio de vida de cerca de oito anos.
Convém, ainda, sublinhar que após cerca de vinte anos, em Portugal, de dedicação à "cultura da minhoca" para outros fins menos empreendedores, como o tratamento de estercos de vacarias ou lamas de suiniculturas, um dos responsáveis da empresa portuguesa responsável pela nova tecnologia, em declarações à comunicação social foi peremptório: «Agora decidimos fazer uma experiência radical. Depois de dois anos de investigação pusemos as minhocas a tratar de todo o lixo".

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