“O fenómeno de atiradores que disparam aleatoriamente foi estudado pela primeira vez por pesquisadores do sudeste asiático, que voltaram a atenção pela primeira vez para jovens do sexo masculino, cujo comportamento psíquico causava estranheza e era caracterizado por imprevisibilidade, agressão gratuita e absoluta predisposição à violência. Característico deste tipo de comportamento é o facto de o atirador ferir e até matar várias pessoas, em princípio sem motivo aparente.
A violência é cometida de súbito, embora o acto em si costume ser anunciado com grande antecedência. Em muitos casos, os atiradores preparam-se longamente, encenam com minúcia o acto de violência e aceitam pagar com o preço da própria morte. Entre os factores que desencadeiam tal fenómeno estão: exclusão social e rejeição, desemprego ou transferência forçada.
Muitos desses atiradores sentem-se ressentidos, humilhados ou rechaçados. As agressões vão se acumulando gradualmente durante um longo espaço de tempo. Antes de cometerem o acto de violência, os atiradores costumam desenvolver fantasias permeadas por violência, sem estarem em condições de elaborar ressentimentos ou resolver conflitos. Aparentemente, parecem jovens ajustados, cujo comportamento não levanta suspeitas. Com o acto de violência querem chamar a atenção para si mesmos, afirmam psicólogos que estudam o fenómeno.
Isso tudo não explica, porém, que o número de casos de atiradores tenha aumentado sensivelmente nas escolas dos países ocidentais. Disparar uma arma de fogo mesmo na escola tornou-se uma forma específica de violência injustificada. Os atiradores costumam escolher as suas vítimas a dedo, e praticamente executam-nas. Por vezes existem "listas da morte".
Especialistas alertam para o facto de que os relatos nos mídia a respeito dos school shootings (tiroteios em escolas) atraírem a atenção internacional, fazendo com que surja uma espécie de efeito de imitação do facto.
Hoje, psicólogos defendem a criação de instituições de "vigilância da internet" dentro da polícia e no âmbito de equipas de crise nas escolas. Essas equipas, segundo os especialistas, deveriam registar comportamentos estranhos entre os alunos, como, por exemplo, se disponibilizam na internet vídeos de incitação à violência ou se posam armados para fotografias.
Há vozes críticas que alertam para o perigo de que se comece a estigmatizar qualquer comportamento incomum de jovens, simples desvios que não devem ser automaticamente interpretados como o anúncio de um ato de violência”.
A violência é cometida de súbito, embora o acto em si costume ser anunciado com grande antecedência. Em muitos casos, os atiradores preparam-se longamente, encenam com minúcia o acto de violência e aceitam pagar com o preço da própria morte. Entre os factores que desencadeiam tal fenómeno estão: exclusão social e rejeição, desemprego ou transferência forçada.
Muitos desses atiradores sentem-se ressentidos, humilhados ou rechaçados. As agressões vão se acumulando gradualmente durante um longo espaço de tempo. Antes de cometerem o acto de violência, os atiradores costumam desenvolver fantasias permeadas por violência, sem estarem em condições de elaborar ressentimentos ou resolver conflitos. Aparentemente, parecem jovens ajustados, cujo comportamento não levanta suspeitas. Com o acto de violência querem chamar a atenção para si mesmos, afirmam psicólogos que estudam o fenómeno.
Isso tudo não explica, porém, que o número de casos de atiradores tenha aumentado sensivelmente nas escolas dos países ocidentais. Disparar uma arma de fogo mesmo na escola tornou-se uma forma específica de violência injustificada. Os atiradores costumam escolher as suas vítimas a dedo, e praticamente executam-nas. Por vezes existem "listas da morte".
Especialistas alertam para o facto de que os relatos nos mídia a respeito dos school shootings (tiroteios em escolas) atraírem a atenção internacional, fazendo com que surja uma espécie de efeito de imitação do facto.
Hoje, psicólogos defendem a criação de instituições de "vigilância da internet" dentro da polícia e no âmbito de equipas de crise nas escolas. Essas equipas, segundo os especialistas, deveriam registar comportamentos estranhos entre os alunos, como, por exemplo, se disponibilizam na internet vídeos de incitação à violência ou se posam armados para fotografias.
Há vozes críticas que alertam para o perigo de que se comece a estigmatizar qualquer comportamento incomum de jovens, simples desvios que não devem ser automaticamente interpretados como o anúncio de um ato de violência”.
Segundo Jens Hoffmann, os mídia de massa tem co-responsabilidade em casos como Columbine, Erfurt e Virginia. Leia aqui a entrevista do psicólogo da Universidade de Darmstadt e saiba no que consiste o seu programa de esclarecimento e prevenção.
Baseado no artigo de Claudia Hennen e Olja Melnik, Massacres são cada vez mais frequentes em escolas no mundo ocidental in DW-WORLD.DE
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