quinta-feira, 26 de março de 2009

Tattoo - Kirta, Afghanistan

Amor

Acabou a Guerra ao Terrorismo

Esqueçam por favor a “Guerra ao Terrorismo”. Com Obama, a América passa a ter apenas “Operações de Contigência no Estrangeiro”.
Segundo revela o “Washington Post”, a administração Obama ordenou que a expressão legada por Bush, Guerra ao Terrorismo, seja abandonada. Um memo enviado pelo Departamento de Defesa para o Pentágono refere que “esta administração prefere que se evite o termo “Global War on Terror. Por favor passem a usar “Overseas Contigency Operation”. A administração Obama já tinha preparado o terreno para esta mudança de terminologia. Mais de um mês antes deste e-mail ser enviado, as fontes e os porta-vozes já tinham começado a utilizar a nova expressão. A “Guerra ao Terrorismo” apareceu pela primeira vez na retórica oficial americana logo a seguir ao 11 de Setembro, e foi durante quase 8 anos a frase-chave da actuação diplomática norte-americana. A ideia do mundo consubstanciada nesta expressão operou até uma alteração radical na forma como o americano médio aceitou a redução progressiva dos direitos de cidadania, e até mesmo, nalguns casos, da liberdade, em nome de um valor maior, chamado segurança, objectivo final da Guerra ao Terrorismo. Guantánamo, o uso da tortura, as detenções sem culpa formada nem acusação - são vários os fenómenos que nasceram durante a administração Bush, filhos do grande conceito “Guerra ao Terrorismo”. Quando confrontados com a notícia do Washington Post, os responsáveis do Pentágono disseram que não há nenhuma instrução ideológica, “há apenas a opinião de um funcionário público”. (http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2009/03/24/AR2009032402818.html?wprss=rss_politics/administration) Mas a verdade é que esta mudança agora revelada é muito mais que uma mera alteração de semântica. Obama acha que a expressão “Guerra ao Terrorismo” adultera a natureza dos inimigos que a América enfrenta. Depois do fecho de Guantánamo, a caminho do cumprimento das promessas eleitorais no Iraque e com o desafio afegão a crescer, Obama mostra agora que, para o novo poder de Washington, o mundo é uma realidade muito mais complexa e difícil de compreender do que a designação simples (e simplista) de “terroristas” dá a entender. Para todos os efeitos, esta é uma boa notícia para o mundo.
Artigo de Opinião de Carlos Rodrigues - Subdirector de Informação

sexta-feira, 20 de março de 2009

TOP 30

Caros amigos e amigas, o nosso blog está concorrendo ao TOP-30, na categoria Cultura, um dos maiores prémios populares da internet brasileira, e conta com o voto de todos vocês para não fazer má figura. No lado direito, no topo do Blog, encontra-se o ícone do TOP-30. Basta clicar e votar. O nosso obrigado a todos vós.

terça-feira, 17 de março de 2009

Libertação feminina

Esse ícone da imprensa escrita mundial, que é o "L'Osservatore Romano" (o periódico oficial do Vaticano), continua a surpreender o mundo com algumas das suas “contemporaneidades”.
Depois de nos ter surpreendido em Janeiro com o artigo sobre “os efeitos devastadores” provocados ao meio ambiente no ocidente, pela… urina, das mulheres que teimam em tomar a pílula, um dos contraceptivos renegado pela Igreja Católica, publicou este fim-de-semana um artigo segundo o qual “a máquina de lavar talvez tenha feito mais pela libertação da mulher no século XX do que a pílula anticoncepcional ou o acesso ao mercado de trabalho”.
A autora do artigo, A Máquina de lavar e a libertação das mulheres - ponha detergente, feche a tampa e relaxe, questiona qual o facto que no século XX, mais fez pela liberdade das mulheres ocidentais? «o debate é acalorado. Alguns dizem que a pílula, alguns dizem que o direito ao aborto, e alguns [dizem que] o direito a trabalhar fora de casa. Alguns, porém, ousam ir além: a máquina de lavar.»
Do alto da sua convicção dá como exemplo: o facto da mulher pode tomar um “capuccino” com as amigas enquanto a roupa é lavada.
No entanto, não satisfeita, e numa vertigem de rara “inteligência”, vai mais longe e, já em apoteose, cita as palavras da feminista americana Betty Friedan, que, em 1963, ou seja, há cerca de 45 anos, terá escrito um dia: «o momento sublime (de uma mulher) é o poder trocar a roupa de cama duas vezes por semana em vez de uma só».
Perdoa-lhes Senhor que eles (ou ela), neste caso, não sabem o que dizem.

Simplex ou talvez não

Nesta “aventura do quotidiano” que tem sido a constituição do pioneiro e empreendedor projecto ARQUEOTURIS, temo-nos deparado com as mais inusitadas e “originais” situações.
Neste momento de reconversão económica mundial, em Portugal, apesar de todas as políticas governamentais direccionadas para a simplificação (vulgo SIMPLEX) das burocracias, desde sempre institucionalizadas, os verdadeiros executores, dessas políticas, ou seja, alguns funcionários das instituições, tendem a permanecer agarrados a um passado onde quem tende a mandar e desmandar, são eles e não os governantes eleitos por sufrágio universal.
Ontem foi o dia de juntarmos a nossas parcas economias e constituirmos o capital social da empresa, na instituição bancária que, no actual panorama nacional, melhores condições nos ofereceu para ser merecedora da nossa confiança.
Qual não foi a nossa surpresa quando, na instituição bancária estatal onde estavam as ditas parcas economias, nos foram levantados os mais inusitados e “originais” argumentos, na tentativa de nos impossibilitarem o levantamento dos NOSSOS… €uritos.
Após quase duas horas… sim… duas horas de argumentação e contra-argumentação, lá conseguimos que nos fosse entregue a verba que pretendíamos levantar das NOSSAS contas bancárias.
Não satisfeitos com a postura até então patenteada, o “solicito” funcionário, e com a dependência bancária apinhada de clientes, e tratando-se de uma quantia avultada, expos em cima do balcão, bem há vista e perante todos os presentes, a verba que estávamos a levantar.
Talvez para sorte nossa, a instituição bancária por nós escolhida, para a ARQUEOTURIS, não distava mais do que 10 metros.
Pois… são estes, alguns, dos eficientes funcionários das instituições que gravitam cá no burgo. E, depois ainda existem os que, teimosamente, culpam os governantes de tudo.
PS: Já o balcão da Empresa na Hora, fez-nos lembrar a eficácia de uma equipe de fórmula 1.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Beijo Grego (Atenas)

sexta-feira, 13 de março de 2009

Desemprego e futuro

Após uma leitura atenta da actual conjuntura, derivada de uma estrutura à muito decadente, é minha convicção que após a actual reconversão económica mundial, nada voltará a ser como antes.
Sabendo-se dos efeitos negativos, tanto para o individuo em particular, como para a sociedade no geral, que o desemprego provoca e que na maioria dos casos, os postos de trabalho que actualmente se vão extinguindo dificilmente voltarão a existir.
Apresentamos como principal proposta de combate ao flagelo do desemprego, que todos os recebedores de apoios à situação de desempregados, sejam eles, subsidio de desemprego e/ou rendimento social de inserção, sem excepção, sejam frequentadores, durante o tempo que usufruem do subsidio, de cursos de formação, não para uma qualquer profissão ou para aperfeiçoamento da antiga, mas cursos direccionados para as reais necessidades dos mercados de trabalho onde se inserem.
Esses cursos poderiam, inclusive, ser fomentados pelas empresas empregadoras, serviriam ainda, como alavanca financeira para a manutenção e reestruturação dessas mesmas empresas.
Exemplos? O meu exemplo e o da minha esposa.
Está aberto o debate, aceitamos todo o tipo de propostas, que prometemos expor aqui no blog.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Simples coincidência

Tenho por mau hábito, assistir aos noticiários televisivos enquanto usufruo das refeições diárias (vicio advindo desta modernidade tardia), e começo a ficar convicto de que mais dia, menos dia, ainda me vou dar mal, ou seja, um dia destes ainda me dá uma “coisinha feia” e vou desta para melhor enquanto usufruto de um dos pecados capitais, neste caso da gula.
Apesar de “burro velho” e por demais habituado às “originalidades” de alguns factos, do quotidiano, da sociedade portuguesa, ainda me consigo surpreender com o que vai acontecendo cá no burgo.
Vem isto a propósito da notícia vinculada pelo órgão de comunicação em que me encontrava sintonizado, que enfatizava o facto de um Centro da Segurança Social (organismo público de apoio aos utentes), se encontrar encerrado pelo facto de todos os funcionários, neste caso públicos, se encontrarem de baixa médica por doença.
No entanto, e estando longe de mim qualquer suspeita sobre a idoneidade dos funcionários em questão, espero contudo que o dito, organismo público, seja tão célere com os seus funcionários como é com a restante população, quanto à confirmação da veracidade das ditas doenças.

Massacres em escolas no ocidente

“O fenómeno de atiradores que disparam aleatoriamente foi estudado pela primeira vez por pesquisadores do sudeste asiático, que voltaram a atenção pela primeira vez para jovens do sexo masculino, cujo comportamento psíquico causava estranheza e era caracterizado por imprevisibilidade, agressão gratuita e absoluta predisposição à violência. Característico deste tipo de comportamento é o facto de o atirador ferir e até matar várias pessoas, em princípio sem motivo aparente.
A violência é cometida de súbito, embora o acto em si costume ser anunciado com grande antecedência. Em muitos casos, os atiradores preparam-se longamente, encenam com minúcia o acto de violência e aceitam pagar com o preço da própria morte. Entre os factores que desencadeiam tal fenómeno estão: exclusão social e rejeição, desemprego ou transferência forçada.
Muitos desses atiradores sentem-se ressentidos, humilhados ou rechaçados. As agressões vão se acumulando gradualmente durante um longo espaço de tempo. Antes de cometerem o acto de violência, os atiradores costumam desenvolver fantasias permeadas por violência, sem estarem em condições de elaborar ressentimentos ou resolver conflitos. Aparentemente, parecem jovens ajustados, cujo comportamento não levanta suspeitas. Com o acto de violência querem chamar a atenção para si mesmos, afirmam psicólogos que estudam o fenómeno.
Isso tudo não explica, porém, que o número de casos de atiradores tenha aumentado sensivelmente nas escolas dos países ocidentais. Disparar uma arma de fogo mesmo na escola tornou-se uma forma específica de violência injustificada. Os atiradores costumam escolher as suas vítimas a dedo, e praticamente executam-nas. Por vezes existem "listas da morte".
Especialistas alertam para o facto de que os relatos nos mídia a respeito dos school shootings (tiroteios em escolas) atraírem a atenção internacional, fazendo com que surja uma espécie de efeito de imitação do facto.
Hoje, psicólogos defendem a criação de instituições de "vigilância da internet" dentro da polícia e no âmbito de equipas de crise nas escolas. Essas equipas, segundo os especialistas, deveriam registar comportamentos estranhos entre os alunos, como, por exemplo, se disponibilizam na internet vídeos de incitação à violência ou se posam armados para fotografias.
Há vozes críticas que alertam para o perigo de que se comece a estigmatizar qualquer comportamento incomum de jovens, simples desvios que não devem ser automaticamente interpretados como o anúncio de um ato de violência”.

Segundo Jens Hoffmann, os mídia de massa tem co-responsabilidade em casos como Columbine, Erfurt e Virginia. Leia aqui a entrevista do psicólogo da Universidade de Darmstadt e saiba no que consiste o seu programa de esclarecimento e prevenção.

Baseado no artigo de Claudia Hennen e Olja Melnik, Massacres são cada vez mais frequentes em escolas no mundo ocidental in DW-WORLD.DE

domingo, 8 de março de 2009

quarta-feira, 4 de março de 2009

O tamanho importa? Claro que não, desde que trabalhe.

O empreendedorismo e pioneirismo dos portugueses de quando em vez, dá cartas e mostra ao mundo o seu engenho.
Portugal prepara-se para inaugurar a primeira unidade de vermicompostagem do mundo para resíduos indiferenciados. Ou seja, milhões de animais anelídeos da classe Oligochaeta e da ordem Haplotaxida, dão o exemplo nesta época de crise e comprometem-se a trabalhar dia e noite em prol da população, tratando cerca de 1500 toneladas de lixos urbanos por ano.
Falamos da minhoca portuguesa, esse pequeno (a partir de agora grande) ser, para muitos, repugnante, que pesa entre um e dois gramas e tem um tempo médio de vida de cerca de oito anos.
Convém, ainda, sublinhar que após cerca de vinte anos, em Portugal, de dedicação à "cultura da minhoca" para outros fins menos empreendedores, como o tratamento de estercos de vacarias ou lamas de suiniculturas, um dos responsáveis da empresa portuguesa responsável pela nova tecnologia, em declarações à comunicação social foi peremptório: «Agora decidimos fazer uma experiência radical. Depois de dois anos de investigação pusemos as minhocas a tratar de todo o lixo".

terça-feira, 3 de março de 2009

segunda-feira, 2 de março de 2009

Compartilhando (Guwahti / Índia)