quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

O regresso aos mercados


Ontem acordei estranhamente excitado e sem perceber bem o porquê.
«Precisava de ter dormido um pouco mais?» pensei, enquanto absorvia o ar puro, quando me assumi à janela de casa. Semicerrei os olhos para os defender da luminosidade do sol de Inverno. De olhos semicerrados podia observar melhor o quadro que se me afigurava. Uma vaga de ansiedade percorreu-me o corpo enquanto um casal de pardais voava ao desafio por entre as arvores.
Percebi então o porquê,  era o dia do regresso aos mercados!
Não pensei duas vezes e sem hesitar lá fui eu.
No entanto, alguns factos se me afiguraram, ou seja, não sei se por analogia ou não aos nossos actuais políticos, pude constactar alguns, pelo que vos deixo aqui pelo menos três deles.
Os nabos e as nabiças estavam em baixa devido ao excesso de quantidade, ou seja, esse excesso colocou-os a preços acessíveis em operações a 2 anos e meio, pelo que eram um bom investimento. Aproveitei e não sabendo o que será o fim do mês, investi para a sopa.
Já os tomates rareavam e os poucos que existiam estavam em alta, isto é, a preços demasiado elevados. Após consulta a alguns vendedores, fui informado que talvez em operações a 5 ou 10 anos, fosse possível negocia-los a preços acessíveis.
Em suma, apesar de me ter esquecido dos coentros e ter trazido salsa, o investimento, quer nos nabos, quer nas nabiças talvez venha a valer apena apesar de deixar a sopa meio deslavada.


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