quarta-feira, 3 de abril de 2013

SURGIMENTO DE UMA NOVA ESPÉCIE

 
 
 
 
 
 

Os indivíduos desta nova espécie são conhecidos como Homo sapiens semi-erectus imprestabilis - que alguns cientistas e antropólogos estão também chamando de Homo stupidus - e surgiram por involução natural da espécie Homo sapiens, sub-espécie Homo semisapiens erectus.
Alguns não os consideram mais como primatas, mas como secundatas, e outros estudiosos, mais radicais, como ultimatas.
Passaram a assumir constante postura encurvada, fala incompreensível, mastigação contínua de chicletes, audição constante de músicas de péssimo gosto em volume semi-letal e ter movimentos espasmódicos de extremidades superiores que, segundo recentes pesquisas científicas, acarretam o surgimento de pernas mais curtas e um único e repugnante modo de caminhar, sempre com as pernas abertas, e arrastando os pés. Comprovou-se que esta marcha peculiar, também conhecida como "arrasta-forquilha", afeta seriamente as funções cerebrais, se é que a nova espécie ainda é provida de algumas delas. Por isso, nunca espere desses indivíduos qualquer contato com os olhos ou comunicação verbal inteligente, sendo aliás, as suas maiores características, o analfabetismo absoluto e o analfabetismo funcional  
O pior de tudo, infelizmente, é que eles são muito férteis! Reproduzem-se como ratos! Além disso, possuem veículos velhos e imprestáveis que pouco valem, mas com instalações sonoras caríssimas para reprodução de raps, axé, funk, punk/pancadão de modo a estourar os tímpanos de toda vizinhança.
By: Baseado em texto de Anónimo na Internet

sexta-feira, 1 de março de 2013

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

O regresso aos mercados


Ontem acordei estranhamente excitado e sem perceber bem o porquê.
«Precisava de ter dormido um pouco mais?» pensei, enquanto absorvia o ar puro, quando me assumi à janela de casa. Semicerrei os olhos para os defender da luminosidade do sol de Inverno. De olhos semicerrados podia observar melhor o quadro que se me afigurava. Uma vaga de ansiedade percorreu-me o corpo enquanto um casal de pardais voava ao desafio por entre as arvores.
Percebi então o porquê,  era o dia do regresso aos mercados!
Não pensei duas vezes e sem hesitar lá fui eu.
No entanto, alguns factos se me afiguraram, ou seja, não sei se por analogia ou não aos nossos actuais políticos, pude constactar alguns, pelo que vos deixo aqui pelo menos três deles.
Os nabos e as nabiças estavam em baixa devido ao excesso de quantidade, ou seja, esse excesso colocou-os a preços acessíveis em operações a 2 anos e meio, pelo que eram um bom investimento. Aproveitei e não sabendo o que será o fim do mês, investi para a sopa.
Já os tomates rareavam e os poucos que existiam estavam em alta, isto é, a preços demasiado elevados. Após consulta a alguns vendedores, fui informado que talvez em operações a 5 ou 10 anos, fosse possível negocia-los a preços acessíveis.
Em suma, apesar de me ter esquecido dos coentros e ter trazido salsa, o investimento, quer nos nabos, quer nas nabiças talvez venha a valer apena apesar de deixar a sopa meio deslavada.


quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

A apatia do país

Sim é verdade! Estes políticos conseguiram algo incrível, ou seja, criar uma tal apatia no povo, como nunca pensei um dia assistir. Tivemos o 15 de Setembro que os assustou, mas surgiu e esgotou-se nesse mesmo dia. Vivemos dias de um egoísmo atroz, cada um está apenas preocupado consigo mesmo e na sua sobrevivência e nada se passa. Pergunto-me muitas vezes onde andam aqueles milhares de pessoas que, nos últimos anos da governação de Sócrates, se juntavam e saiam à rua quase diariamente? Estão de tal modo preocupadas com elas mesmo que se tornaram apáticas perante a sucessão de acontecimentos nefastos que nos têm assolado. Nem nos anos da ditadura fascista assistimos a esta apatia generalizada que neste momento está implantada no nosso país.