quinta-feira, 24 de março de 2011

Atlântida

Atlântida, a "cidade perdida", pode ter sido encontrada em Espanha e, segundo um cientista, foi destruída por um tsunami há milhares de anos.

A teoria é de Richard Freund, da Universidade de Hartford, que defende que a mítica cidade de Atlântida ficou submersa depois de ter sido atingida por um tsunami, na zona de Cádiz, no Sul de Espanha, cerca de nove mil anos atrás.
Freund acredita que encontrou a metrópole a 96 quilómetros da costa, nos pântanos do Parque Nacional de Doñana, a norte de Cádiz, em Espanha. Segundo o cientista, o facto de a cidade ter ficado submersa e estar tão longe do mar "revela o poder dos tsunamis", disse à Reuters.
No entanto, esta descoberta não será a Atlântida original, mas uma cidade feita à sua imagem por sobreviventes da cidade original. Segundo Platão, filósofo grego que fez os primeiros relatos que se conhecem sobre Atlântida no ano 360 A.C, no diálogo "Timeu e Crítias", a cidade "desapareceu de um dia para o outro para as profundezas do oceano", e localizava-se em frente aos "Pilares de Hércules", nome pelo qual era conhecido o Estreito de Gibraltar.
A equipa de Richard Freund, composta por geólogos e arqueólogos, identificou o "memorial" de Atlântida entre 2009 e 2010, recorrendo a radares, imagens de satélite e cartografias subaquáticas.
O documentário "Finding Atlantis", no qual a descoberta foi apresentada, foi transmitido no domingo à noite no National Geographic norte-americano.

sexta-feira, 18 de março de 2011

A importância de um cafezinho

Dois leões fugiram do Jardim Zoológico.
Na fuga, cada um tomou um rumo diferente.
Um dos leões foi para as matas e o outro foi para o centro da cidade.
Procuraram os leões por todo o lado, mas ninguém os encontrou.
Depois de um mês, para surpresa geral, o leão que voltou foi justamente o que fugira para as matas.
Voltou magro, faminto, alquebrado.
Assim, o leão foi reconduzido à sua jaula
Passaram-se oito meses e ninguém mais se lembrou do leão que fugira para o centro da cidade, quando um dia, o bicho foi recapturado e voltou ao Jardim Zoológico, gordo, sadio, vendendo saúde.
Mal ficaram juntos de novo, o leão que fugira para a floresta perguntou ao colega:
- Como é que conseguiste ficar na cidade esse tempo todo e ainda voltar com saúde? Eu, que fugi para a mata, tive que voltar, porque quase não encontrava o que comer...
O outro leão então explicou
- Enchi-me de coragem e fui esconder-me numa repartição pública. Cada dia comia um funcionário e ninguém dava por falta dele.
- E por que voltaste então para cá? Tinham-se acabado os funcionários?
- Nada disso. Funcionário público é coisa que nunca se acaba. É que eu cometi um erro gravíssimo. Já tinha comido o director geral, dois superintendentes, cinco adjuntos, três coordenadores, dez assessores, doze chefes de secção, quinze chefes de divisão, várias secretárias, dezenas de funcionários e ninguém deu por falta deles! Mas no dia em que comi o desgraçado que servia o cafezinho... Estraguei tudo!

sexta-feira, 11 de março de 2011

Portugueses estão a trocar parceiros amorosos por outros que morem mais perto por causa do aumento do preço dos combustíveis

As comédias românticas deixaram de ser representativas das relações amorosas porque nunca mostram a evolução do preço do barril de Brent ao longo da narrativa. Depois do fim de milhares de relações amorosas devido à introdução das portagens nas SCUTS, é a vez da escalada de preços dos combustíveis arruinar com o amor. “O meu namorado trocou-me pela vizinha quando o preço do litro da gasolina de 98 octanas passou os 1,67 euros. Vou processar a Autoridade da Concorrência por ter arruinado a minha vida”, afirmou uma rapariga. JH

Fonte: O inimigo público

terça-feira, 8 de março de 2011

Cem anos de um dia dedicado a todas as mulheres


Reconheço e lamento que, hoje, em pleno século XXI, ainda seja necessário comemorar o Dia Internacional da Mulher como um momento simbólico da luta universal pelo direito à igualdade.
Porque apesar das importantes conquistas alcançadas, a verdade é que, em todo o Mundo, as mulheres ainda sofrem os mais diversos e violentos atos de crueldade, sendo por isso necessário unir forças para fazer valer os seus direitos e a sua segurança.
O Dia Internacional da Mulher deve por isso ser encarado, não apenas como um dia festivo em que se celebra a conquista de direitos justamente adquiridos, mas sobretudo como um grito de revolta contra a discriminação que ainda prolifera no nosso Mundo contra muitos milhões de mulheres.
Uma discriminação que infelizmente não se resume apenas a questões laborais, como as que estiveram na origem desta já longa jornada e que lamentavelmente ainda persistem na atualidade.
Hoje, vivemos num Mundo onde todos os anos morrem milhares de mulheres sujeitas às mais diversas formas de agressão física e psicológica, sem que muitos desses inclassificáveis atos conheçam a devida punição.
Neste dia, não nos esqueçamos por isso de homenagear esses muitos milhões de mulheres, cuja voz permanece silenciada por mentes e mentalidades impiedosas, que teimam em resistir, mesmo nas chamadas sociedades modernas.
No Dia Internacional da Mulher, adotado pelas Nações Unidas precisamente para reforçar a luta pela igualdade de direitos, há sem dúvida muito para celebrar.
Mas há sobretudo que fazer justiça. Denunciando em voz alta todos os crimes praticados contra as mulheres, apontando sem temor os nomes dos seus opressores e afirmando, sem receio ou pudor, o nosso orgulho em ser mulher.
Porque ser mulher é garantir a vida e a vida só faz sentido quando existe amor. E não há amor sem igualdade!

Isilda Gomes
Governadora Civil de Faro