sexta-feira, 27 de novembro de 2009

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Dia Internacional Contra a Violência Contra as Mulheres

Assinala-se hoje o Dia Internacional Contra a Violência Contra as Mulheres.
Este ano, em Portugal, já morreram 26 mulheres vítimas de violência doméstica. Mais de metade têm menos de 35 anos e os homicídios tentados chegam já aos 42 casos. Segundo o jornal «Público», os números da União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR) são provisórios. A grande maioria dos actos de violência continua a não ser denunciada por medo e vergonha. Tal como as vítimas, os agressores têm um novo perfil. O indivíduo bêbedo ou toxicodependente dá agora lugar a um homem jovem, entre os 25 e os 40 anos, com alguma instrução e socialmente bem estruturado. No entanto, no íntimo do lar abusa da violência física e psicológica. Ele pode ser o marido, companheiro, namorado ou o ex-marido, o ex-companheiro e ex-namorado, que não aceitou o fim da relação. Em média, uma mulher em cada três sofre de violência na sua vida, desde espancamentos a relações sexuais impostas ou outras formas de maus-tratos, segundo um relatório do secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, divulgado em Outubro.
As campanhas são mais visíveis, mesmo assim os actos de violência são cada vez mais perigosos e com resultados fatais. As associações de apoio à vítima e de luta contra a violência defendem que é a partir da mudança de mentalidades que o cenário se pode alterar.

Fonte: TVI 24 e Publico
.
.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Teoria crítica: Estudos de retórica e cultura


Textos dos mais diversificados autores e para todos os gostos:

Theodor W. Adorno; Louis Althusser; Jean Baudrillard; Jorge Luis Borges; Pierre Bourdieu; Judith Butler; Hélène Cixous; Guy Debord; Gilles Deleuze; Félix Guattari; Jacques Derrida; Umberto Eco; Michel Foucault; Antonio Gramsci; Jürgen Habermas; Stuart Hall; Donna J. Haraway; Fredric Jameson; Arthur and Marilouise Kroker; Jean-François Lyotard; Herbert Marcuse; Mark Poster; Paul Virilio; Raymond Williams e, ainda, outros.

A não perder:
.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Black Eyed Peas: “I Gotta Feeling” Live


Uma acção promocional, da banda Black Eyed Peas, surpreendeu a apresentadora Oprah Winfrey.
Tudo estava combinado para a realização de um show da banda em Chicago, para executar o hit ”I gotta feeling”, na abertura da nova temporada do programa da apresentadora.
A surpresa ficou por conta da atitude da plateia, que realizou a MAIOR ACÇÃO DE FLASH MOB de que se tem noticia até hoje. Sem que Oprah soubesse, Will.i.am criou com um grupo de dançarinos uma coreografia e chamou 80 fãs para o espectáculo de TV.
As 80 pessoas aprenderam os passos e ensinaram-nos a mais de 20.000.
Veja o vídeo aqui.
.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Instituto do Cancro da Mama: Um gesto fará uma enorme diferença

O Instituto do Cancro da Mama está com uma importante campanha.
Vamos manter o site do cancro da mama? Não custa nada.
O site do cancro da mama está com problemas pois não tem o número de acessos e cliques necessários para alcançar a quota que lhes permite oferecer UMA mamografia gratuita diariamente a mulheres de baixo rendimento.
Demora menos de um segundo ir ao site e clicar na tecla cor-de-rosa que diz “Campanha da Mamografia Digital Gratuita”.
Não custa nada e é por meio do número diário de pessoas que clicam, que os patrocinadores oferecem a mamografia em troca de publicidade.

http://www.thebreastcancersite.com/
.

sábado, 14 de novembro de 2009

Metodologia de trabalho “Made in Portugal”


Um trabalha e produz, os outros… fiscalizam ou assistem.
Depois, a culpa é do governo ou da crise…
.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

A Queda do Muro de Berlim completa 20 anos


Comemora-se hoje os 20 anos da Queda do Muro de Berlim.

O muro estendia-se por 155 quilómetros e separou Berlim Ocidental de Berlim Oriental por mais de 28 anos. A queda do Muro de Berlim foi o grande teste internacional pelo qual passou o processo de mudanças impulsionado pelo então líder soviético, Mikhail Gorbachov, que estava decidido a romper com décadas de confrontos com o Ocidente.

Enquanto a "Perestroika" na URSS ia transformando os países do bloco comunista, dois líderes socialistas, o da RDA, Erich Honecker, e o da Roménia, Nicolae Ceaucescu, resistiam a qualquer tentativa de mudança.

O então ministro de Assuntos Exteriores soviético, Eduard Shevardnadze, disse em entrevista à Agência Efe que uma das principais preocupações de Gorbachov, à época, eram os cerca de meio milhão de soldados do Exército Soviético posicionados na Alemanha Oriental. Gorbachov teve que viajar pessoalmente à RDA para evitar que as tropas saíssem às ruas do país. «Se não o tivesse feito poderia-se ter gerado uma nova guerra mundial».

Saiba mais em Especial: O Muro de Berlim - DW
.

sábado, 7 de novembro de 2009

Os intocáveis

O processo Face Oculta deu-me, finalmente, resposta à pergunta que fiz ao ministro da Presidência Pedro Silva Pereira - se no sector do Estado que lhe estava confiado havia ambiente para trocas de favores por dinheiro. Pedro Silva Pereira respondeu-me na altura que a minha pergunta era insultuosa.
Agora, o despacho judicial que descreve a rede de corrupção que abrange o mundo da sucata, executivos da alta finança e agentes do Estado, responde-me ao que Silva Pereira fugiu: Que sim. Havia esse ambiente. E diz mais. Diz que continua a haver. A brilhante investigação do Ministério Público e da Polícia Judiciária de Aveiro revela um universo de roubalheira demasiado gritante para ser encoberto por segredos de justiça.
O país tem de saber de tudo porque por cada sucateiro que dá um Mercedes topo de gama a um agente do Estado há 50 famílias desempregadas. É dinheiro público que paga concursos viciados, subornos e sinecuras. Com a lentidão da Justiça e a panóplia de artifícios dilatórios à disposição dos advogados, os silêncios dão aos criminosos tempo. Tempo para que os delitos caiam no esquecimento e a prática de crimes na habituação. Foi para isso que o primeiro-ministro contribuiu quando, questionado sobre a Face Oculta, respondeu: "O Senhor jornalista devia saber que eu não comento processos judiciais em curso (...)". O "Senhor jornalista" provavelmente já sabia, mas se calhar julgava que Sócrates tinha mudado neste mandato. Armando Vara é seu camarada de partido, seu amigo, foi seu colega de governo e seu companheiro de carteira nessa escola de saber que era a Universidade Independente. Licenciaram-se os dois nas ciências lá disponíveis quase na mesma altura. Mas sobretudo, Vara geria (de facto ainda gere) milhões em dinheiros públicos. Por esses, Sócrates tem de responder. Tal como tem de responder pelos valores do património nacional que lhe foram e ainda estão confiados e que à força de milhões de libras esterlinas podem ter sido lesados no Freeport.
Face ao que (felizmente) já se sabe sobre as redes de corrupção em Portugal, um chefe de Governo não se pode refugiar no "no comment" a que a Justiça supostamente o obriga, porque a Justiça não o obriga a nada disso. Pelo contrário. Exige-lhe que fale. Que diga que estas práticas não podem ser toleradas e que dê conta do que está a fazer para lhes pôr um fim. Declarações idênticas de não-comentário têm sido produzidas pelo presidente Cavaco Silva sobre o Freeport, sobre Lopes da Mota, sobre o BPN, sobre a SLN, sobre Dias Loureiro, sobre Oliveira Costa e tudo o mais que tem lançado dúvidas sobre a lisura da nossa vida pública. Estes silêncios que variam entre o ameaçador, o irónico e o cínico, estão a dar ao país uma mensagem clara: os agentes do Estado protegem-se uns aos outros com silêncios cúmplices sempre que um deles é apanhado com as calças na mão (ou sem elas) violando crianças da Casa Pia, roubando carris para vender na sucata, viabilizando centros comerciais em cima de reservas naturais, comprando habilitações para preencher os vazios humanísticos que a aculturação deixou em aberto ou aceitando acções não cotadas de uma qualquer obscuridade empresarial que rendem 147,5% ao ano. Lida cá fora a mensagem traduz-se na simplicidade brutal do mais interiorizado conceito em Portugal: nos grandes ninguém toca.

Fonte: Artigo de Opinião de Mário Crespo - JN
.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Claude Lévi-Strauss (1908 – 2009)

Claude Lévi-Strauss foi o antropólogo, considerado o fundador e grande teórico da Antropologia Estruturalista e um dos grandes intelectuais do século XX.
A obra As estruturas elementares do parentesco consagrou-se como um dos mais importantes estudos de família já publicados. No final da década de 40 e começo da década seguinte, Lévi-Strauss continuou a publicar e alcançou o sucesso profissional.
Apesar de bem conhecido em círculos académicos, foi apenas em 1955 que Lévi-Strauss se tornou um dos intelectuais franceses mais conhecidos ao publicar Tristes Trópicos, um livro autobiográfico sobre o seu “exílio” na década de 1930.
Em 1958 publicou Antropologia Estrutural, uma colecção de ensaios em que oferece tanto exemplos como manifestos programáticos do estruturalismo (crítica ao evolucionismo social e ao etnocentrismo).
.