quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Turismo Arqueológico

Caros amigos e amigas. Vamos ausentar-nos até 4/2.
O nosso projecto empresarial ArqueoTuris vai ao terreno, em visita de estudo, às regiões do Alentejo (Portugal) e Estremadura (Espanha).
Prometemos, na volta, partilhar convosco as fotos, mais pormenorizadas, dos locais que pretendemos incluir nos nossos roteiros de turismo arqueológico.
Até dia 4/2. Beijos e Abraços.
PS: este é o mapa dos locais arqueológicos que pensamos vir a incluir nos nossos “Tours Arqueológicos” e que visitaremos neste trabalho de campo.

Os homo

Longe da modernidade e num habitat triangular, que engloba a Etiópia, o Sudão e o Quénia, a região vulcânica do vale do Rift, vive em plena harmonia com a natureza uma tribo, que vai ao rio Omo que lhe irriga as terras, buscar o nome.
Os Omo, conforme testemunham as fotos, gentilmente enviadas pelo futuro arqueólogo Emanuel Coelho, são uma tribo que faz uso do que a natureza lhes proporciona, não só para a sua subsistência, mas também, e fazendo uso de uma arte ancestral, para o ornamento corporal.






quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Gerando Consciência: Viver em gelo fino

Em cerca de um ano, o Árctico perdeu uma área do tamanho do Alasca. Quanto tempo faltará antes que derreta por completo?

Gaza: Uma espécie de lar

Recordar a infância (Liaoning / China)

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Caro amigo

Uma simpatia do blog amigo Singularidade e Ponto , como uma forma de selar uma amizade que cresce e floresce, e que partilhamos com todos os nossos amigos e amigas. O nosso muito obrigado.

"Caro amigo, hoje escrevo a ti.
Não a você que se encontra do outro lado, na dimensão da loucura, e já nem olha para traz.
Nem a você que está do lado dito por muitos como comum; Que corre, trabalha, ri e chora, e participa da grande evolução.
Hoje eu escrevo a ti; A você que se encontra bem debaixo do grande Portal, e olhando para ambos os lados, nem ao menos pensa, apenas sente; Sensibilidade arranhada, machucada pela grande queda.
A você, que ao se levantar viu-se diante da grande pedra; Pedra intitulada por muitos como Filosofal.
Hoje escrevo a você, que sorriu ao ver que na pedra estavam todas as respostas.
A você que depois chorou, ao constatar que as respostas estavam escritas em uma linguagem indecifrável.
Portanto calma; Eu apenas peço que você me toque, pois me tocando, nos tornaremos um; Um com o Todo.
E estando o Todo em nós, é possível ler; É possível nos compreender."

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

O nosso Projecto de Turismo Arqueológico (ArqueoTuris)










Caros amigos e amigas. Vimos hoje partilhar convosco a nossa felicidade sobre os bons ventos que se avizinham. Desde há algum tempo que vimos a desenvolver um projecto de Turismo Arqueológico para uma região de Portugal: o Alentejo (riquíssimo em sítios arqueológicos e pouco conhecidos, tanto a nível nacional como internacional). No final desde mês, mais propriamente entre 30/1 e 3/2, estaremos no terreno “arqueologizando” para a elaboração dos “Tours Turísticos Arqueológicos” (ao estilo “Indiana Jones”) que serão constituídos, não só por visitas guiadas, mas também, por participação em escavação arqueológicas.
Partilhamos, ainda, convosco alguns dos locais que farão parte do nosso itinerário arqueológico.
Para saberem mais, cliquem aqui e consultem ArqueoTuris.

domingo, 25 de janeiro de 2009

Prémio “Este blog tem o seu quê de especial”

Uma vez que estamos em tempo de prémios, coisa que sempre nos anima a alma, nestes tempos conturbados, o “conselho editorial” deste blog decidiu prestar homenagem a, alguns, dos inúmeros bloggers que sem receio se “auto-editam” neste meio e/ou rede social que é a blogosfera.
Para nós, “cientistas do social”, um dos fenómenos sociais de maior importância é a Globalização. Sabemos que a Globalização está a mudar a forma como o mundo se nos apresenta. Sabemos e temos a consciência de que vivemos hoje num mundo onde os indivíduos, que constituem as sociedades, têm um cada vez maior entrelaçamento de raízes e identidades. Interessa-nos pois a maneira como os bloggers interiorizam e aceitam a ideia da existência de uma identidade intercultural, e olham para este “novo mundo”, ele também de identidade intercultural, nos seus posts.
O Prémio “Este blog tem o seu quê de especial” premiará, entre os bloggers nossos seguidores e os de que somos seguidores, os que atinjam essa excelência.
Sendo a blogosfera tão vasta, agradecemos, principalmente aos nossos seguidores, que nos dêem a conhecer potenciais blogs que na vossa óptica possam ser potenciais ganhadores.
O Prémio “Este blog tem o seu quê de especial” é intransmissível e será unicamente atribuído pelo blog “Sociologia e Antropologia para Principiantes”.

Vendedor de balões em Xangai (China)

sábado, 24 de janeiro de 2009

O desdém de luxúria (Sófia / Bulgária)

Um luxo desesperado (Londres / UK)

Darfur: Terra queimada e esquecida

Prémio Dardos: Os distinguidos

“Com o Prémio Dardos reconhecem-se os valores que cada blogger emprega ao transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc., que, em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, entre suas palavras. Esses selos foram criados com a intenção de promover a confraternização entre os bloggers, uma forma de demonstrar carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor à Web".

Este Prémio obedece a algumas regras:
1) Exibir a imagem do selo;
2) Linkar o blog pelo qual se recebeu a indicação;
3) Escolher outros blogs a quem entregar o Prémio Dardos.

Dito isto e sabendo, igualmente, que um blog se constrói e se constitui através de um “namoro” constante e permanente entre o que é publicado e os leitores (também bloggers), por norma pessoas prudentes, inteligentes e de espírito aberto, ou seja, pessoas com quem gostamos de estar e partilhar, optámos por atribuir o Prémio Dardos, a todos os leitores, oriundos de 37 países, que até hoje nos visitaram.
Em sua representação, entregamos o Prémio Dardos a todos os 17 seguidores deste blog.

Prémio Dardos

Bem… em Portugal temos um ditado e/ou expressão popular que diz: “Agora é que a porca torce o rabo”, ou seja, agora é que ficámos sem palavras e sem saber o que fazer. A surpresa é mais do que muita, por mais este prémio tão gentilmente concedido pelos blogs Ponto Singular e Beijo Azul. Agradecemos o reconhecimento e, uma vez mais, prestamos homenagem a todos os nossos leitores, eles, também, verdadeiros merecedores dos prémios que nos têm sido atribuídos, pois o que seria de um autor sem leitores?
Um muito obrigado a todos.

PS: Ainda hoje afixaremos a lista dos blogs a quem atribuiremos o Prémio Dardos. A tarefa será, sem duvida, Hercúlea.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Prémio Beautiful Blogger Award

Como já escrevêramos em tempos, este blog, tal como nós, não seria o que é, se não fossem as visitas diárias dos nossos leitores, que nos fazem trilhar os caminhos necessários para tentarmos ser, a cada dia que passa, melhores no que pensamos e no que expomos.
Quando criámos o blog, Sociologia e Antropologia para Principiantes, era unicamente nossa intenção usar a internet e, no caso especifico, a blogosfera como um meio e/ou rede social no qual nos pudéssemos, apresentar num sistema, digamos, de “auto-edição” e sem intermediários.
Estávamos, contudo, longe de imaginar que um dia teríamos a honra de ser premiados pelos nossos leitores. É, portanto com uma enorme satisfação e humildade que agradecemos ao blog Ponto Singular, o Prémio Beautiful Blogger Award, que tão gentilmente nos concedeu.
O nosso muito obrigado.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

As nossas fotografias (Snapshots)

Caros amigos e amigas, as fotografias (ver os posts: "Snapshots e a vida quotidiana" e "Engajar os sentidos") por nós postadas, são, na sua maioria, fruto de uma busca exaustiva feita diariamente pela imprensa internacional, pois só assim nos será possível apresentar novidades.
A imagem visual desde a década de 80 tem vindo a desenvolver-se em vastas áreas, tal como na intensificação de trabalhos realizados pelas ciências humanas e sociais, nas quais a utilização da fotografia como fonte documental, instrumental e captadora rigorosa de um dado visual, torna possível, conhecer e dar a conhecer, um mundo captado pela imagem visual em um dado momento e num dado tempo e perpetuado desse modo.
Temos noção de que a fotografia encontra-se sempre acompanhada com a perspectiva de quem fotografa, isto é, carrega consigo a marca da sua cultura, da sua identidade, da sua religião e da sua vivência.
No entanto é necessário considerar a atitude daquele que é fotografado, uma vez que essa atitude modifica-se com base em três realidades, tais como o fotografado sabe que pode estar a ser mas não tem a certeza que está a ser fotografado, o fotografado sabe que o está a ser fotografado, e por último, o fotografado não sabe que está a ser fotografado.
É através da imagem fixa e/ou animada que podemos completar eficazmente o trabalho de recolha, de pesquisa e de análise e desta maneira dar conta da diversidade de aspectos que envolvem a relação do ser humano com o seu semelhante e com o meio ambiente que o envolve.
Em suma, a fotografia “congela um dado momento, ou seja, é instintiva e portadora de uma realidade imediata, de uma antropologia “congelada” num determinado espaço num dado tempo.

Gaza: Soldado israelita regressa a casa

Gaza: O regresso a casa

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Barack Obama: The lord of the “new world”

Estamos a pouco menos de vinte e quatro horas da tomada de posse de Barack Obama, como 44º presidente dos Estados Unidos da América. A eleição de Obama foi o resultado da vaga da “Obamomania” que cobriu a América e o mundo e, na pior das hipóteses, fez-se história e nasceu um mito.
Desta eleição (Obama é o primeiro não branco da extensa lista de presidentes norte americanos), tal como já escrevemos, antes da sua vitória, há lições a tirar, ou seja, a lição da existência de uma nova identidade intercultural (veja o nosso post: "Obama como negro na presidência será o rosto da mudança de paradigma?").
Nos tempos que correm (os da Globalização), o paradigma tende a ser, o do surgimento de uma civilização onde é possível pertencer a diversas culturas ao mesmo tempo, independentemente da nacionalidade de origem, etnia ou credo religioso. Como o próprio Obama afirmou por diversas vezes “«Na nossa casa, a Bíblia, o Alcorão e o Bhagavad Gita (texto religioso hindu), ficavam lado a lado na prateleira…» (veja o nosso post “Barack Obama: Para reflectir").
Para nós, cientistas do social, um dos fenómenos sociais de maior importância é a Globalização. Vivemos hoje num mundo onde os indivíduos, que constituem as sociedades, têm um entrelaçamento de raízes e identidades. Ou seja, na civilização actual, temos automaticamente várias identidades, isto é, uma identidade intercultural é sempre mais do que uma ou outra identidade.
A globalização obriga-nos a viver de uma forma mais aberta e reflexiva, obrigando-nos a responder ao contexto da mudança e a ajustar-nos a ele. A globalização traduz-se no facto de vivermos cada vez mais num “único mundo”, onde os indivíduos, os grupos e as nações são mais interdependentes, em que tudo transcende as fronteiras nacionais, onde as nossas acções têm consequências para os outros e os problemas mundiais têm consequências para nós. A globalização não é apenas o desenvolvimento de redes mundiais - sistemas económicos e sociais afastados das nossas preocupações individuais. É também um fenómeno cujo impacto se revela na vida de todos nós, na maneira como pensamos acerca de nós próprios e nas nossas relações com os outros. Afecta também a vida das pessoas de todos os países, ricos ou pobres, transformando não apenas os sistemas globais, mas também, a vida quotidiana.
A globalização está a mudar a forma como o mundo se nos apresenta. A nós, interessar-nos a maneira como a nova América de Obama, que internamente aceitou a ideia da existência de uma identidade intercultural, olhará para o “novo mundo”, ele também de identidade intercultural.

sábado, 17 de janeiro de 2009

Gaza: os estilhaços do ódio

“A pior memória da humanidade talvez seja a do Holocausto. Mas há ressonâncias ainda mais horríveis. Quando olhamos para o fundo dos tempos vemos a memória de homens esfolados vivos, de crianças passadas a fio de espada e outras atrocidades sistemáticas que fazem parecer os dias de hoje o paraíso das eras. Mas será que há nestes tempos alguma coisa de paraíso?
Quando o profeta Isaías gritava que vinham lá os Assírios, falava disto. Deste horror que era ver gente a ser esfolada em vida e a morte a abater-se tão cega sobre todos, que a palavra compaixão não tinha qualquer sentido. E foi com este pânico nos olhos que viu pela primeira vez a imagem que mais transformou o mundo: a de um Messias. Foi ele que o inventou. Para manter a esperança. Para manter coesa a vontade de um povo que via aproximar-se em carros de guerra o pior de todos os horrores. O pior de que há vestígios. E para os cristãos o Messias acabou por chegar. Para os judeus, ainda não é ninguém. Continua a ser apenas a esperança maior do que todas as palavras e do que todos os nomes.
Esta esperança sempre foi a da sobrevivência. Mesmo quando lhes queimaram o templo e os levaram escravizados para Babilónia. Mesmo quando as legiões de Roma lhes derrubaram todas as pedras do único altar onde louvavam o Deus único que também inventaram. Quando se espalharam pelo mundo na maior diáspora de que há registo, tirando a da própria humanidade a dividir-se pela terra inteira. Quando foram queimados nas fogueiras da intolerância religiosa dos nossos avós. Quando foram expulsos das pátrias onde nasceram. E sobretudo quando quiseram dar-lhes uma "solução final" e os empurraram para vagões de gado com a intenção de os gasear da forma mais cobarde, a pretexto de um duche.
Este sofrimento colectivo não tem paralelo na História. E julgo que é exactamente em nome de todo este sofrimento, que devemos exigir no mundo democrático um novo comportamento de Israel. A começar pelo fim imediato do massacre dos palestinianos em Gaza. Que devemos exigir que termine agora a punição colectiva que está a ser este acto de guerra, por mais justa que ela possa parecer à opinião pública que a sustenta: a israelita.
Quanto à opinião pública que a observa, julgo que não pode dar-se ao luxo de ignorá-la. Para bem de todos nós.
Sabemos todos que o Hamas cresceu com o ódio e que se instalou com o ódio. Que foi com o ódio que ganhou eleições e que tenta legitimar-se perante as democracias. Sabemos que foi sempre um braço político de uma mentalidade que odeia o pensamento democrático e que tem o apoio de estados como o Irão. E sabemos que não quer a paz porque também sabe que é apenas com o ódio que pode manter-se na defesa do poder que conquistou.
Mas também sabemos que Gaza não é só o Hamas. Gaza são todos os inocentes que estão neste momento à espera de sepultura. Sejam eles quinhentos, cinquenta ou apenas cinco.
Temos legitimidade para o exigir por duas razões. A primeira vem do facto de Israel não ter o monopólio da razão. Longe disso. Israel não tem cumprido boa parte das decisões das instâncias internacionais: resoluções da Assembleia-Geral das Nações Unidas, do Tribunal Internacional de Justiça ou das Convenções de Genebra. Pelo menos. E ignorar as resoluções das instâncias internacionais é não reconhecer a única forma de justiça que pode imperar sobre os Estados Soberanos. É recusar uma ordem jurídica mundial permanente. E não tendo isso, não temos mais nada a que possamos agarrar-nos. Voltamos à lei de talião, que é de onde nunca saiu este conflito: "olho por olho, dente por dente".
A segunda razão é bem mais óbvia. A morte destes inocentes não vai ser esquecida. Não vai diluir-se no esquecimento das derrotas de futebol e nem sequer do das tragédias de guerra. Tem tudo para prosperar como história do martírio de um povo: aviões a bombardear gente enjaulada e ninguém a defender do lado de fora.
Mas seja como for que seja lembrada, esta história será sempre sentida como uma punição colectiva. E as punições colectivas desencadeiam fenómenos de compaixão colectiva. Pela infâmia, pela injustiça ou por qualquer espécie de solidariedade. E cada vez mais as ruas irão encher-se de candidatos a mártires, sejam eles palestinianos ou de qualquer outra nação islâmica.
Já sabemos como actuam. Também punem colectivamente. Punem quem identificam como cúmplices daqueles que vêem causar a morte e o sofrimento e não falta já quem lhes grite que cúmplices são todos aqueles que falam e que vivem em liberdade. E onde anda quem lhes explique que não?
Não é difícil perceber quem irá levar com os estilhaços deste ódio. E o ódio irá sempre explodir até que os povos massacrados tenham todos direito à mesma esperança: a da sobrevivência.
Hoje, não há sobrevivência sem dignidade. E dignidade é poder escolher o futuro que desejamos. É poder lutar pela honra ou pela riqueza. É poder viver a acreditar em ideias ou na mais prosaica das conquistas materiais. É esse o único paraíso dos tempos em que vivemos. É essa é a mais ampla de todas as esperanças. Com ou sem Messias. Com ou sem religião.”

By Pedro Canais - Especialista de Comunicação Social

Gaza: David palestino

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Mutilação Genital Feminina (MGF) – Sheelan, sete anos de idade




Fotos: the washington post

Devido há violência de algumas das fotos,

optámos por apresentar somente as postadas

Gaza: Paradoxos de uma guerra

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Bush Bye Bye

Se é dos que estão desejosos de ver George W. Bush pelas costas. Se até é capaz de comemorar festivamente essa data. Então, e quando já só faltam 5 dias para a saída do “homem” da presidência dos Estados Unidos, o site BushByeByeParty.com, faculta-lhe toda a informação de como e/ou onde participar em festas, sejam elas virtuais ou reais, para levar a efeito as suas comemorações. Através do Google Maps, disponível no site, pode ficar, igualmente, a saber quais os lugares do planeta onde existem já comemorações agendadas.
No BushByeByeParty.com pode, ainda, adquirir os mais diversificados gifts, imprimindo materiais que estão disponíveis para download.
Faça a sua festa ou escolha uma das muitas que se estão a organizar.

Aquecimento Global

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Barack Obama: Tomada de posse

A arte de Damien Hirst



Damien Hirst, o polémico artista britânico, que gera paixões e ódios por chocar o mundo artístico, leiloou recentemente na Sotheby's, algumas das suas mais controversas obras.
Sendo a morte o tema central da sua obra, os vários animais embalsamados e "encaixilhados" em caixas de metal, vidro e mármore, proporcionaram-lhe a soma de 140 milhões de euros, soma jamais conseguida de uma só vez por um único artista.

Taxas de natalidade da UE

Um estudo de análise demográfica do Instituto Max Planck de Rostock, e publicado recentemente na revista alemã “Pesquisa Demográfica em Primeira Mão”, conclui que todos os países europeus apresentam uma taxa de natalidade média de cerca de 1,5 filhos por mulher.
Nenhum dos Estados europeus atingiu o "índice sintético de fecundidade" (número médio de filhos por mulher em idade fértil) de 2,1, valor recomendado para a renovação das gerações.
Os países que mais se aproximam da média do “índice sintético de fecundidade”, são França, Reino Unido, Irlanda e Escandinávia, com médias entre 1,8 e 2,0. As taxas de fecundidade dos demais países europeus, variam entre 1,3 e 1,5 filho.
Os estudos, as carreiras profissionais e a crescente inserção feminina no mercado de trabalho são apontados como os principais factores da baixa taxa de fecundidade na UE.
A imigração continuará a ser, um importante factor para contrabalançar parcialmente as baixas taxas de fecundidade da UE, no entanto, medidas de política familiar como: unidades de cuidado infantil, horários de trabalho flexíveis, equiparação entre os géneros, podem influenciar positivamente as taxas de fecundidade, já que tendem a facilitar a compatibilidade entre família e profissão.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

FIFA World Player 2008 é Cristiano Ronaldo


Cristiano Ronaldo, torna-se no segundo português a conquistar o troféu depois de Luís Figo ter sido eleito em 2001.
Natural do Funchal / Madeira, onde nasceu a 5 de Fevereiro de 1985, Ronaldo, a quem José Mourinho chamou um dia "filho do Van Basten", iniciou a sua carreira no madeirense Andorinha, clube onde despertou a atenção dos olheiros do CD Nacional, clube que representou até aos 11 anos de idade, quando se transfere para os juvenis do Sporting Clube de Portugal.
Estreia-se, pela equipa principal do Sporting, em Setembro de 2002, quando tinha apenas dezassete anos de idade, acabando por actuar em 25 partidas e marcar três golos.
Na inauguração do novo Alvalade XXI (2003), Cristiano Ronaldo empolga de tal modo o adversário (Manchester United) que Alex Ferguson, decide contrata-lo para substituir David Beckham, que se tinha transferido, entretanto, para o Real Madrid.
Até ao momento, em 262 jogos pelo Manchester United marcou 102 golos. Nas 60 internacionalizações por Portugal, marcou 21 golos. Marcou, ainda, 5 golos nos 31 jogos que representou o Sporting.
Actualmente, continua ao serviço do Manchester United, da Premier League Inglesa, clube com o qual tem contrato até 2012.

Cristiano Ronaldo: “Alto-Representante” do triste futebol português

Hoje, Portugal vive “em estado de suspensão”, futebolisticamente falando, quanto há mais que provável (teoricamente) eleição de Cristiano Ronaldo como, FIFA World Player: 2008 (pelas 20h, já saberemos o veredicto final, dos ilustres da FIFA).
Nestes últimos dez anos, Portugal tem sido pródigo e andado nas “bocas” do mundo pelas sucessivas nomeações internacionais de alguns dos seus mais ilustres nativos.
Da nomeação de José Saramago como Nobel da Literatura (1998), a Jorge Sampaio como Enviado Especial para a Luta contra a Tuberculose (2006) e Alto Representante da ONU para a Aliança das Civilizações (2007), passando por Luís Figo, FIFA World Player: 2001, Durão Barroso, Presidente da Comissão Europeia (2004) e António Guterres, Alto-comissário da ONU para os Refugiados (2005), de tudo um pouco tem acontecido neste cantinho da Europa.
Mas voltemos ao futebol. Cristiano Ronaldo corre o risco, ao ser nomeado “FIFA World Player: 2008”, de ser, ainda mais do que já é, o mais “Alto-Representante” de um futebol que não o “merece”. Ou seja, o mais “Alto-Representante” de um futebol, amador e viciado, onde os principais agentes tendem, a continuar irresponsavelmente, a assobiar para o lado, perante a regressão do futebol lusitano.
A cada ano, para não dizer a cada semana, o futebol português, continua a sua lógica de “suicídio-altruista”, isto é, amarrado a uma “ideologia” muito própria, pretende um regresso a passados “gloriosos” e o fim de tempos negros de ocupação intelectual. Alguns gestores de “gestão ao estilo wrestling entertainment” olham para a gestão sustentável dos seus clubes, como um subproduto, não se mostrando muito preocupados com o dinheiro que é desperdiçado todas as épocas, devido à sua má gestão, das emoções ligadas ao poder.
Pior que o impacto dessa metodologia de gestão é a forma como, esses gestores, distorcem os padrões de relações no espaço em questão, optando por queixumes, ameaças implícitas e comunicação agressiva, alicerçados na esperança de que, tal como diria Goebbells, repetindo a mentira até à exaustão, esta se transforme numa verdade... por exaustão.
Veja-se o exemplo dos árbitros (quais “meninos maus”), semana após semana, apontados como os únicos responsáveis dos maus resultados, devido a erros pontuais e, que na sua maioria, só detectáveis em imagens televisivas.
Veja-se o exemplo, do “Apito Dourado”, onde após todos estes anos, a tese da legalidade ou da ilegalidade, das escutas telefónicas, se sobrepõe à tese da corrupção e da efectiva culpabilização dos corruptos e corruptores.
Veja-se o exemplo dos “Sumaríssimos” onde alguma “intelegentsia” apaixonada confessa de lugares e detentoras de curriculum, usa as imagens televisivas para pedir cabeças, quando que convém, e as recusa liminarmente quando em caso oposto.
Veja-se o exemplo, das “pseudo-vedetas” futebolísticas, principescamente pagas a peso de ouro e dos seus representantes legais, que passam o tempo a queixarem-se dos treinadores e/ou dos contratos assinados em livre arbítrio e às quais tudo é perdoado em nome do “equilíbrio psicológico” para o exercício da actividade.
Veja-se que no futebol português, desde há muito que não existe espaço, tanto para o crescimento natural, como para a detecção e evitamento de erros, os quais são sistematicamente adiados em prol de uma gestão “instantaneista” dos resultados futebolísticos.
E, veja-se, sobretudo, que enquanto noutras latitudes futebolísticas, onde gerir é saber lidar com situações de insucesso e valorizar os, mesmo que pequenos, progressos, é importante para o sucesso e compreensão do impacto futebolístico, os estádios estão permanentemente lotados, enquanto em Portugal, os estádios estão permanentemente… vazios.
Mas, apesar de tudo, esperamos às 20h de hoje, aqui colocar o post: Cristiano Ronaldo “FIFA World Player 2008”.

domingo, 11 de janeiro de 2009

Será que somos muitos?

O jornal francês Le Monde publicou na passada sexte-feira, dia 9, um texto interessantissimo do jornalista Frédéric Joignot, intitulado “Sommes-nous trop nombreux ?” (Será que somos muitos?).
Uma abordagem séria aos problemas de capacidade do nosso planeta, num momento em que muitos, com base nas teorias malthusianas, apontam somente a sobrelotação do planeta como a principal causadora de todos os males do mundo. Imperdível, leia aqui.

sábado, 10 de janeiro de 2009

Sociologia: Sociedade e Indivíduos.

Alguns dos nossos leitores têm-nos posto a questão: a sociologia estuda a sociedade ou o indivíduo?
Podemos afirmar que a sociologia foi particularmente marcada, desde os seus primeiros momentos, pela oposição entre o colectivo e o individual, ou seja, entre a sociedade e o indivíduo. De um modo muito sucinto, vamos tentar refazer alguns dos seus passos fundamentais, para um melhor entendimento, por parte, de quem não conhece a disciplina.
Desde as suas origens – Auguste Comte – a sociologia foi e é uma disciplina que se constituiu e consolidou à luz das transformações que ocorreram num espaço e num tempo limitados pela história da humanidade, ou seja, a sociologia surge com os anti-herdeiros da Revolução Francesa na qual, os iluministas, queriam que prevalecesse a racionalidade, ou seja, ao que é e ao que deve ser.
Émile Durkheim apresenta a ciência dos factos sociais, onde estes são apresentados como coisas, pois são maneiras de agir, de pensar e de sentir que apresentam a propriedade de existir fora das consciências individuais. A perspectiva durkheimiana, diz, ainda, que viver em sociedade é o mesmo que existir sob a dominação da lógica da sociedade e que frequentemente, os indivíduos agem segundo essa lógica sem o perceber.
Max Weber, no entanto, concebe o objecto da sociologia como, fundamentalmente, a captação da relação de sentido da acção humana. Por outras palavras, conhecer um fenómeno social seria extrair o conteúdo simbólico da acção ou acções que o configuram. Por acção, Weber entende "aquela cujo sentido pensado pelo sujeito jeito ou sujeitos jeitos é referido ao comportamento dos outros; orientando-se por ele o seu comportamento".
O funcionalismo (de Talcott Parsons e Robert K. Merton) ao fazer a análise dos elementos de um sistema social, procura inteirar-se de que modo, os elementos, se relacionam uns com os outros assim como se relaciona o sistema como um todo, ou seja, como são ou não funcionais. Para Parsons, a maior preocupação, são os requisitos funcionais dos sistemas sociais como garante da sua sobrevivência. Já em Merton a função é a consequência efectiva da acção dos elementos.
Raymond Boudon por sua vez, no seu individualismo metodológico e efeitos não esperados da acção, um indivíduo supostamente adopta, em qualquer situação, um comportamento conforme os seus interesses. Isto é, o autor considera que a sociologia individualista não deixa de partilhar com a economia o postulado da racionalidade dos actores, ou seja, o indivíduo por norma procede a cálculos de “custo/beneficio” no que respeita às suas acções. Tenta, ainda, demonstrar que um efeito agregado que seja diferente das intenções de quem o protagoniza e não sendo por ele previsto, deve ser considerado efeito perverso ou efeito não esperado da acção.
Já segundo Norberto Elias, parece claro que a sociedade é formada por indivíduos e que estes são constituintes da sociedade, não sendo possível considera-los separadamente, ou seja, não há sociedade sem indivíduos e analogamente, não há indivíduos sem sociedade, portanto seria um “absurdo” tomar os termos de outro modo que não seja o da cumplicidade. Ou seja, A sociedade produz o indivíduo e o indivíduo molda-se em contínua interacção com outros indivíduos o que influencia a própria dinâmica da sociedade. Isto é, a relação identidade-eu / identidade-nós, não comporta uma posição que exclui, mas, dá-se em termos de mudança no estabelecer de um equilíbrio tenso, (nós-eu), diferenciado conforme a disposição dos termos em cada sociedade e em cada período histórico.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Arte e Comunicação


Milhares de anos separam, os momentos representados nestas duas imagens, em tudo similares (grupo de cervídeos).
No caso da fotografia, o fotógrafo recria o mundo externo através da realidade estética. Não sendo, por muitos, considerada arte (por ser facilmente produzida e reproduzida), a sua verdadeira alma está, no entanto, na interpretação de uma dada realidade, e não apenas em copiá-la. A fotografia não é, como muitas vezes se pensa, um mero registo mecânico. O fotógrafo seleccionou uma dada vista de entre uma infinidade de outras vistas possíveis.
Num mundo dominado pela comunicação visual, a fotografia acrescenta algo mais, podendo ser ou não arte, dependendo do contexto, do momento, dos ícones envolvidos na imagem. Cabe-nos a nós, observador, interpretar e/ou apreciar a imagem e acrescentar a ela o nosso próprio modo de ver.
A arte rupestre (ou parietal), por sua vez, constituiu a primeira forma de manifestação artística do Homem. Surge como uma forma de expressão artística baseada na pintura e/ou gravura inscrita sobre uma superfície rochosa (ao ar livre ou, mais frequentemente nas paredes e tectos de grutas), normalmente em conexão directa com o período pré-histórico. Datam do Paleolítico médio (c. 100 000 a 35 000 a. C.) as manifestações de arte rupestre mais antigas conhecidas em território europeu.
Na maior parte das vezes são representados animais em liberdade e cenas de caça. Segundo a maioria dos historiadores a arte rupestre seria uma forma de manifestação simbólica e “religiosa” difícil de interpretar, mas sempre manifestando ideias, preocupações, e formas de vida e de metafísica próprias da comunidade humana local.
No entanto, em qualquer dos casos (fotografia ou arte rupestre) tendeu a haver sensibilidade e a serem registados momentos únicos, singulares.